Cusco, Voltei!!!

Sempre que chego a um novo lugar, faço de tudo para conhecer o máximo possível, pra não ficar com aquele sentimento de "faltou alguma coisa". Quando estive em Cusco em janeiro de 2015, vivi intensamente cada momento, mas essa cidade é tão fantástica que nunca é demais voltar, e confesso que voltaria muitas outras vezes. Quando estava planejando meu mochilão pela América do Sul, não incluiria o Peru, por uma questão de diminuição de gastos, já que já conhecia. Mas, como minhas amigas não conheciam e estaríamos "tão perto", decidimos incluir no roteiro. 

Chegamos em Cusco vindo de Arequipa, foram 10h em um ônibus noturno, super confortável, em leito de 180º, com internet (amém). Viajamos pela empresa "Transzela", e a passagem custou 50 soles (+- 50 reais), metade do valor da Cruz del Sur (que é a empresa mais indicada para viagens no Peru), mas vai por mim, as duas empresas oferecem os mesmos serviços.

O ônibus saiu às 22:30 da noite de Arequipa e chegamos em Cusco às 7h da manhã. Pegamos um taxi até o hostel (taxi no Peru é muito barato, negocie com o motorista antes, e do terminal até o centro custou +- 8 soles).

Me hospedei pela segunda vez no Pariwana Hostel, e é sem duvidas o melhor hostel da terra (hahaha). Está localizado bem pertinho da Plaza de Armas, do mercado San Pedro, e está situado num prédio que preserva a arquitetura colonial. Cada dia uma festa temática, e um atendimento que te faz sentir parte do lugar.


O QUE FAZER QUANDO ESTIVER EM CUSCO?

Cusco um é daqueles lugares que só em estar lá já valeu a viagem. A atmosfera da cidade é jovem, acolhedora, histórica, mágica.
Chegamos de uma longa viagem desde Arequipa, então, como todo primeiro dia em uma nova cidade priorizamos caminhar pelas ruas, respirar a atmosfera local e fazer um "walktour" sem empresas, explorando bem o lugar, tudo ao nosso tempo, sem hora pra sair nem pra voltar.


PLAZA DE ARMAS


A Plaza de Armas foi a principal praça de Cusco durante o império Inca e contava com diversos palácios dedicados a seus líderes. Depois da ocupação espanhola, os palácios deram lugar a igrejas e catedrais erguidas pelos espanhóis. Atualmente a praça está rodeada de restaurantes, bares, lojas de souvenires, casa de câmbio, agências de viagens, etc. No centro da praça há uma estátua em homenagem ao Inca Pachacuti que foi um dos governantes mais importantes do império inca e o grande responsável pela expansão e prosperidade desta civilização.

É conhecida pelos incas como lugar de encontro ("Huacaypata, no original inca. A praça é o marco de todo centro histórico, e a qualquer hora do dia está cheia de turistas e habitantes da cidade.


Primeira parada a famosa Plaza de Armas de Cusco, a mais linda com certeza.


Foto clássica do turista. E nem precisa procurar muito, elas estão em toda parte te perguntando: "Una Foto?"


CATEDRAL DE CUSCO


Localizada na Plaza de Armas, a Catedral de Cusco, foi construída sobre um antigo cemitério e foi a primeira catedral da América do Sul. Atualmente ela é a terceira maior catedral das Américas, atrás da Catedral de Lima e do México. A sua construção começou um pouco depois da chegada dos espanhóis e foi uma maneira que eles encontraram de retirar a crenças da civilização inca e implementar o cristianismo.

Foi construída pelos próprios incas que foram escravizados e em várias obras no interior da catedral é possível encontrar vestígios da revolta do Império Inca contra a imposição dos espanhóis.


Catedral de Cusco



REGIÃO DE SAN BLAS (O bairro artístico de cusco)



San Blás é um pitoresco bairro de Cusco, que tem nas suas ruas estreitas e na arquitetura as suas principais atrações. A melhor forma de conhecer a região é caminhando desde a Plaza de Armas e passando por suas ruas cheias de lojas e artesanatos, subindo suas estreitas ruas cheias de ladeiras, chegando ao final à praça onde está localizada a igreja mais antiga de Cusco, construída em 1563.




Praça principal do bairro San Blas


PEDRA DOS DOZE ÂNGULOS


Ao andar pelo centro histórico da cidade de Cusco você irá observar que os seus muros de pedra polida são uma atração a parte. Um destes muros cobre praticamente toda a Rua Hatunrumiyoc com pedras poligonais. No centro desta muralha se localiza a pedra dos 12 ângulos que tem seus encaixes perfeitos com as pedras adjacentes.


Muro do "Museu Arzobispal"


Pedra dos doze ângulos, que forma parte "del Qhapac Ñan" (Caminho Inca) 


MERCADO CENTRAL SAN PEDRO


Tradicional mercado de Cusco, é uma boa possibilidade de testemunhar o dia a dia dos Cusquenhos. O mercado de San Pedro é essencialmente um lugar dos locais, com muitas iguarias, comidas, bebidas e etc direcionados ao povo da cidade. É um lugar cheio de cores, excelente para fotos e o turista aqui é a minoria.


Mercado Central San Pedro


Mercado Central San Pedro


Um dia é o suficiente pra conhecer a região central de Cusco. Com certeza dá pra fazer tudo à pé, mas se preferir pode também faze o "city tour" com os ônibus de turismo. Há ainda na parte central alguns museus e igrejas que merecem ser visitados caso você tenha um tempinho a mais, além dos diversos mercados de artesanato para comprar as lembrancinhas coloridas que são marca registrada do Peru.

Nos dias seguintes em Cusco conhecer os Vales Sagrados mais afastados, experimentar a exótica culinária típica peruana e apreciar um bom ceviche. Ah, e claro, não esquecer da melhor cerveja, a Cusqueña!!! 





Como conhecer os Vales Sagrados de Cusco


Em apenas um dia em Cusco é possível conhecer as atrações centrais, mas para mergulhar mais profundamente na cultura e história Inca, é preciso sair um pouco da cidade e conhecer os Vales Sagrados. Nas regiões que estão às margens do Rio Urubamba (ou Rio Vilcanota, que é a mesma coisa) encontram-se várias cidades e sítios arqueológicos, que foram considerados sagrados pelos Incas devido a água abundante e um clima adequado para a agricultura.

É preciso pelo menos dois dias para conhecer os Vales mais importantes, são passeios de um dia inteiro, passando por povoados, conhecendo os arredores e um pouco mais da cultura e história Inca.


Mapa dos principais Vales Sagrados da região do Rio Urubamba


O tour dos vales sagrados - Informações


Primeiramente é preciso comprar um Boleto Turístico que dá acesso à entrada dos Vales. Estudantes pagam 70 soles pelo boleto completo e os demais pagam 130 soles. Esse ticket dá acesso a 16 atrações, entre elas as atrações do Vale Sagrado e às atrações do City Tour de Cusco. Mas se você quiser fazer apenas o circuito do Vale Sagrado é só comprar o bilhete parcial que custa 70 soles, mas para isso tem que fazer os dois vales em dias seguidos. O bilhete pode ser comprado na chegada ao primeiro Vale Sagrado, eles então datam o seu bilhete e, guarde-o, pois você precisará dele para entrar nos próximos Vales.

O transporte até o Vale sagrado não está incluído no valor desse Boleto Turístico, é preciso contratar uma das agências espalhadas pelo centro histórico, e sai em torno de 25 soles, por dia, o transporte com Guia. Veja ainda com a empresa de incluir ou não o almoço, já que o tour leva o dia todo e há paradas para almoço em restaurantes típicos peruanos.


PRIMEIRO VALE SAGRADO - MARAS e MORAY


O tour começa às 9h da manhã saindo do centro histórico de Cusco. Um ônibus com outros turistas de todo o mundo e um guia em espanhol. A primeira parada no caminho até Moray é em Chinchero, um povoado onde você conhece um pouco do artesanato local, bebe um pouco de chá de colca e assiste apresentações sobre como elas produzem as tintas que colorem sua "artesanía". De Chinchero seguimos para a parada principal do dia, Moray.

Chinchero


MORAY

As ruínas incas de Moray eram um dos locais que os incas faziam experimentações agrícolas. As experimentações agrícolas eram realizadas nos diversos níveis dos solos onde cada um deles proporcionava uma zona de diferente pressão e temperatura, sendo que eles sabiam exatamente qual era o microclima ideal para cada tipo de alimento cultivado. O formato circular foi dado para seguir o formato das montanhas da região, evitando uma depredação da natureza e riscos de erosão.

Moray


Moray


MOray


Moray


MARAS

Saindo de Moray seguimos para as Salineras de Maras, que estão localizadas na cidade que leva o mesmo nome. As salineras não tem nada a ver com a civilização inca. Famílias humildes da região são responsáveis por cuidar de seus próprios tanques, e o dinheiro arrecadado na venda do sal e dos ingressos aos visitantes são rateados por eles.

Mesmo à quilômetros de distância do mar, é possível produzir o sal, devido a uma nascente de água salgada que já era conhecida mesmo antes da chegada dos espanhóis. A passagem de água é bloqueada, percorrendo assim pelas piscinas rasas das salineiras antes de desaguar no rio Urubamba e formando uma das salinas mais impressionantes do mundo.


Salinas de Maras


Salinas de Maras

Depois de conhecer as Salinas, voltamos para Cusco. O tour do Valo Sagrado de Maras e Moray é mais rápido e você está de volta em Cusco às 15h da tarde, podendo aproveitar o resto do dia para conhecer um pouco mais da cidade.


SEGUNDO VALE SAGRADO - PISAC, OLLANTAYTAMBO e CHINCHERO

O segundo dia de tour começa um pouco mais cedo, às 8:30. Pegamos mais uma vez um ônibus com muitos outros turistas e desta vez tivemos uma sorte enorme, o guia mais sensacional da minha vida, me fez chorar, refletir e me apaixonar definitivamente pelo povo inca. Nunca vi alguém falar com tanto amor e valorizar tanto seu povo.

A primeira parada do dia, antes de chegar a Pisac, o primeiro vale a ser visitado, é numa feirinha de artesanato pouco depois que saímos de Cusco. Parada de uns 15min para quem quiser comprar algo, ou tirar fotos com os habitantes locais trajados tipicamente e llamas que estão ali estrategicamente com eles. E claro, pagar alguns soles por isso.


Llamas fofas!!!

A segunda parada é em um povoado, mais precisamente numa fábrica de pratas. O famoso momento "pega turista". Mas para quem não quer ver, muito menos comprar jóias caríssimas feitas de prata, tem a opção de andar um pouco pela feirinha que tem próximo, mas cuidado para não perder o ônibus, a parada é de apenas 15 minutinhos. :)

Artesanato em toda parte.

E, enfim, chegar a Pisac.


PISAC

Estima-se que esse sítio arqueológico foi povoado desde o século XI, inicialmente como um posto militar para se protegerem de invasores e, depois, tornando-se um centro cerimonial e residencial. Em Pisac as terraças agrícolas eram para o sustento dos moradores.

Os incas respeitavam muito a natureza, por isso, criaram essas terraças cercando as montanhas, a intenção era de reduzir ao máximo o impacto da interferência do homem na natureza.

O ponto de destaque de Pisac é o Templo del Sol, que servia como um observatório astronômico. E uma das partes que chamam bastante a atenção é o Cemitério de Pisac! Tratavam-se de buracos feitos nas montanhas, em que os incas eram enterrados.

Mas se você quer conhecer bem o Vale, prepare-se para andar e subir muito. Lembrando que isso a uma altitude de mais de 3000m.

Ruínas de Pisac

Terraças de Pisac

Ruínas de Pisac

Depois de conhecer as ruínas de Pisac, voltar para o ônibus e seguir para a quarta parada em Urubamba, almoçar e seguir para o mais impressionante dos Vales Sagrados, Ollantaytambo.


OLLANTAYTAMBO

Ollantaytambo é um exemplo vivo de cidade inca. Nunca deixou de ser habitada pelos indígenas e manteve sua estrutura urbana praticamente intacta, com pouca influência colonial. Situada em uma das extremidades do Vale Sagrado, Ollantaytambo é uma das mais belas fortalezas incas. O lugar testemunhou uma vitória histórica da resistência incaica sobre os conquistadores, logo depois da tomada de Cuzco.

Ollantaytambo foi uma cidade inca completa: contemplava templos religiosos, servia como base militar para proteção contra os invasores, centro administrativo e agrícola. Sendo assim era de garnde importância para os Incas, mais até que Machu Picchu. E confesso que foi o lugar que mais me impressionou.

Queria que uma foto demonstrasse a grandiosidade desse lugar.

Ruínas de Ollantaytambo

Ollantaytambo

Ollantaytambo


No topo do Vale Sagrado.

Depois de conhecer Ollantaytambo, a próxima parada seria em Chinchero, mas muitos turistas optam por seguir de Ollanta para Águas Calientes depois de conhecer o Vale. E foi o que fizemos. Há vários horários de trens que seguem para Águas Calientes, muitos escolhem o trem das 16:30, mas acho um pouco arriscado, pois pode haver algum imprevisto e não dar tempo de conhecer o Vale e ter que seguir para a a estação. Então é melhor optar pelo trem das 19h.

O Vale fecha às 17:30 da tarde, mas na cidade de Ollantaytambo tem outras coisas para conhecer, além de muitos restaurantes e cafés para passar o tempo até o horário do trem. A estação fica bem pertinho do centro, dá pra ir andando desde o vale Sagrado. Então, minha dica é tentar pegar o trem das 19h e aproveitar ao máximo essa maravilha que é Ollanta.




Como chegar à Machu Picchu, a incrível cidade "perdida" dos Incas.



Machu Picchu


Machu Picchu, que em quinchua significa "velha montanha", está localizada no topo de uma montanha, à 2.400m de altitude. Foi construída no século XV, e é provavelmente o símbolo mais típico do império Inca. É conhecida como a cidade "perdida", pois desde a queda do império Inca esteve "abandonada" durante anos e jamais voltou a ser ocupada.

Sua história para o mundo moderno tem início no século XIX por Agustín Lizárraga, morador de Cusco, mas sua "descoberta" oficial viria somente alguns anos mais tarde, sob o comando do norte americano Hiram Bingham, historiador americano, em uma de suas expedições, no ano de 1911,


COMO CHEGAR À MACHU PICCHU

A porta de entrada para Machu Picchu é a cidade de Cusco, uma das principais cidades do Peru e com várias opções de hospedagem e vida noturna.

Há basicamente três maneiras de se chegar à Machu Picchu. Cada uma delas com infinitas variações. Uma é mais prática, outra mais barata, e outra com certeza mais marcante.



TREM

Estação de trem de Ollantaytambo


Se você tem poucos dias e quer visitar Machu Picchu da maneira mais prática, mesmo que não seja a mais barata, a melhor opção é ir e voltar de trem. Essa é a opção que a maioria das pessoas que visita Machu Picchu diariamente escolhem. É a maneira mais rápida e fácil se chegar à cidade. O trem sai de duas estações diferentes. A estação de Poroy, que fica à 25min de Cusco, e leva cerca de 3h para chegar à Águas Calientes, município onde está localizada Machu Picchu. E a outra estação fica na cidade de Ollantaytambo, à 2h de cusco, e saindo de lá, o trem leva cerca de 1h30m até Águas Calientes.

Muitas pessoas optam por pernoitar em Águas Calientes, já aproveitando um dos passeios ao vale sagrado de Ollantaytambo, e de lá, no final do passeio, ao invés de voltar para Cusco já pegam o trem até a cidade, pernoitam e no outro dia cedinho pegam o primeiro ônibus até Machu Picchu, ou ainda, fazem a trilha de 1h30 para subir até lá.

Há também a opção de fechar um "bate-volta" com as empresas na cidade, nesse caso elas pegam às 3h da manhã no hotel em Cusco e levam até Ollantaytambo para pegar o trem. E no final do dia ao voltar para a estação de Ollanto, como é conhecida, e uma van te espera para levar de volta à Cusco.

Já fui duas vezes a Machu Picchu, em uma delas fiz o bate-volta desde Cusco e na segunda pernoitei em Águas Calientes para fazer a trilha.

Você pode comprar os trens ainda aqui no Brasil pelo site oficial da Peru Rail, empresa mais antiga e um pouco mais cara, (www.perurail.com), ou se quiser uma opção um pouco mais barata, pela empresa Inca Rail (www.incarail.com). Os valores podem variar de acordo com o horário do trem e o tipo de vagão. Ou então fechar o passeio completo com uma das várias empresas de turismo localizadas em Cusco. Escolha bem os horários de trem para aproveitar o dia.



ÔNIBUS + CAMINHADA (HIDRO ELÉTRICA)


Caminho até Machu Picchu


Para quem está com o orçamento contado, e talvez tenha o roteiro um pouco flexível, pode achar bacana ir de ônibus até um ponto onde já não há mais estradas e caminhar até a vila de Águas Calientes.

Esta é a opção mais barata, mas não é a mais fácil. Para ir de ônibus você pode comprar o pacote numa das agências em Cusco. Você pode comprar só as passagens de ônibus, ou o pacote incluindo a hospedagem e as entradas.

Você pega um ônibus em Cusco até um ponto da linha de trem chamado Hidroelétrica. Dali para frente não há estradas para chegar a Aguas Calientes. Você tem que fazer uma caminhada de 3 horas até o povoado. Dizem que a caminhada é super bonita e que vale a pena. É uma opção mais curta para os que querem caminhar mas não querem fazer a trilha inca. Você dorme no povoado e vai para Machu Picchu no dia seguinte.

Se quiser economizar ainda mais, pode subir do povoado de Aguas Calientes para a entrada do parque caminhando. É uma subida ingreme e bem puxada de 8 km. Lembre-se que você ainda vai ter que caminhar e subir muito durante a sua visita a Machu Picchu.

O ponto negativo desta opção, é que na volta você tem que estar na Hidroelétrica para pegar o ônibus às 15h. Ou seja, se a caminhada é de 3h, você tem que sair de Machu Picchu no máximo ao meio dia. Então a sua visita ao parque terá sido muito curta.

Se não quiser ficar tão pouco tempo no parque, combine com a agência que providencia o ônibus de voltar no outro dia. Assim você fica dois dia no povoado de Machu Picchu, tem um dia inteiro para visitar as ruínas, e no dia seguinte até às 15h pode aproveitar Aguas Calientes e fazer outras trilhas menores na região.



TRILHA INCA



Parte da trilha Inca

Se você tem tempo, quer uma experiência que mude a sua vida, mergulhar na história, ter momentos para refletir e se colocar em situações extremas, fazer uma das trilhas é a melhor opção para você.

A Trilha Inca é o trekking mais famoso da América do Sul e é classificado por muitos como uma das 5 melhores trilhas do mundo.É um trecho de uma antiga estrada inca pavimentada com pedras que atravessam as montanhas acima do rio Urubamba e chega até a cidade de Machupicchu.

São duas opções de trilha, a tradicional que é realizada em 4 dias, e custa cerca de 480 dólares, com guias especializados e tudo incluído, desde a alimentação e as barracas de Camping, e uma mais curta, com duração de dois dias, para quem tem menos tempo, mas mesmo assim que sentir a emoção de mergulhar um pouco mais na história inca.

Não é preciso ser um montanhista experiente para fazer a trilha, mas isso não significa que seja um baixo nível de dificuldade, principalmente por causa da altitude. Então é bom estar preparado e tomar muito chá de Colca ou as famosas "pastilhas de sorochi" o mal da altitude. Se você pretende viajar na alta temporada, entre Junho e Agosto, é importante reservar meses antes a trilha, pois as vagas são limitadas e chegam a esgotar.


*informações em ago/2016
* mais informações no site (www.perutrilhainca.com)


Seja qual for a maneira que você escolher para chegar até Machu Picchu, a experiência com certeza será fantástica. Patrimônio Histórico da Humanidade e Uma das novas sete maravilhas do mundo moderno, a cidade perdida dos incas, tem uma energia peculiar e com certeza é um dos pontos mais importantes e misteriosos da história da humanidade.


COMO É O TOUR EM MACHU PICCHU.


Caso não tenha contratado uma empresa com guia para ir à Machu Picchu, assim que você chega na entrada do Sítio algumas pessoas oferecem o tour guiado. Pode ser uma boa opção, pois é interessante além de estar ali, conhecer e entender a história do lugar. A trilha guiada dura 2h e depois você fica "livre" para caminhar pelas ruínas, tirar fotos, e fazer algumas outras trilhas que tem no Vale Sagrado. Como subir a Huayana Picchu (Para isso você tem que comprar, junto ao ticket de entrada, com antecedência, pois apenas são permitidas 400 pessoas por dia para subir à montanha). Outra opção de trilha é o Caminho do Sol, o ponto mais alto de Machu Picchu e uma bela vista de todo o Vale. Tudo isso vai depender do horário do seu trem de volta para Cusco.

Companheira de aventuras


Machu Picchu


Machu Picchu


Machu Picchu

Machu Picchu


Macchu Pichhu


Machu Picchu


llama





Copacabana e seu lago Titicaca


Copacabana e seu lago Titicaca.


Copacabana é a principal cidade do entorno do Lago Titicaca na Bolívia, de onde saem os barcos que fazem a visita à Ilha do Sol, a ilha sagrada dos Incas. É o primeiro destino boliviano para quem cruza a fronteira do Peru para a Bolívia por via terrestre.

O Lago Titicaca, considerado a praia da Bolívia, e mais parece um mar mesmo, sua imensidão, sua cor. É o lago navegável mais alto do mundo, tem 8.300km2 e está a 3.821m acima do nível do mar. O lago fica na fronteira da Bolívia com o Peru, e pertence aos dois países. Do lado boliviano a mais conhecida é Copacabana e sua "Isla del Sol", e no lado peruano, Puno e as "Islas Taquile e Los Uros". O Titicaca é de grande importância para o povo dos dois países, pois foi de suas águas que nasceu a civilização inca.

COMO CHEGAR À COPACABANA.

Há ônibus saindo de La Paz, Puno e Cusco a todo momento para Copacabana. Chegamos em Copacabana a partir de Cusco, Peru. Pegamos mais uma vez um ônibus noturno para economizar na hospedagem e não perder o dia dentro de um ônibus. Saímos às 10h da noite com a empresa "San Salvador" por 60 soles (+- 60 reais), semi-leito. Paramos em Puno às 5:30 da manhã e precisamos descer do ônibus e esperar até as 7:30 para embarcar novamente, cruzar a fronteira Peru/Bolívia e chegar a Copacabana. Para cruzar a fronteira é simples e ainda no ônibus eles entregam os formulários de migração. Para quem vai entrar na Bolívia tem pagar uma taxa simbólica de 2 bolivianos.

Chegando em Copacabana, o ônibus nos deixou na empresa e de lá pegamos um táxi até a "Hospedaje Gaby", bem no centro da cidade perto da catedral Nossa Senhora de Copacabana. E, como a cidade é muito pequena, dá pra fazer tudo à pé.


O QUE FAZER EM COPACABANA?

Basílica Nossa Senhora de Copacabana.

A Basílica de Nossa Senhora de Copacabana é onde se encontra a imagem de Nossa Senhora de Copacabana, a padroeira do país. A igreja foi construída em 1550 com estilo renascentista e reconstruída em 1610 e 1650.

Basílica Nossa Senhora de Copacabana.



Pôr do Sol do Titicaca


Escolher um dos diversos barzinhos e restaurantes às margens do Lago Titicaca e apreciar um belo pôr-do Sol. De preferência tomando uma cerveja local e comendo a especialidade de Copacabana, diretamente do lago Titicaca, a deliciosa Trucha.

Restaurante Manchester (Muito bom)

Pôr-do-Sol fantástico.


ISLA DEL SOL - A maior ilha do Lago Titicaca

Há dois horários de barcos que fazem o trajeto para a "Isla del Sol": Às 8:30 e 13:00. É preciso definir se você quer fazer o tour de um dia inteiro ou de meio dia. Em ambos você paga o valor de 20 bolivianos ida e mais 20 bolivianos a volta. As empresas de turismo na rua principal oferecem ida e volta a 30 bolivianos. Os barcos para o trajeto do dia inteiro saem às 8:30 da manhã do pier (é preciso chegar um pouco antes).

No Trajeto do dia inteiro, os barcos saem em direção ao lado Norte da ilha e você tem a opção de fazer o trekking de duas horas até o lado sul da ilha, ou pegar novamente o barco, estando no lado norte, e ir até o lado sul. Retornando de lá até Copacabana às 16h.

No trajeto de meio dia, os barcos vão apenas até o lado sul da ilha e é bem mais rápido, já que o lado Sul fica mais perto de Copacabana e tem menos coisas para se ver.

Muitos turistas preferem pernoitar na ilha, e conhecê-la um pouco melhor. Na parte de cima da ilha Norte há templos e ruínas e paga-se uma taxa de 15 bolivianos para entrar na ilha e conhecer os templos. No lado sul da ilha encontra-se a famosa fonte da juventude, e é um dos atrativos turísticos dela.

Fizemos apenas o lado Sul da ilha por falta de organização das empresas, mas foi o suficiente para mergulhar na atmosfera do lugar e conhecer um pouquinho mais da história do Lago Titicaca.

Barco que faz o trajeto até as ilhas. 40 bolivianos ou 30 bolivianos ida e volta.


Lago Titicaca


60 metros de escadaria até a parte de cima da ilha.


Parte de cima da ilha, lado Sul.


"Fuente de las tres águas, de la juventud o de la vida.



A subida cansativa a 4000m de altitude, e a vista que compensa.


Templos incas na parte de cima da ilha.


Os locais são a maior atração de Copacabana. O povo é muito tradicional e levam sua vida de certa forma até ignorando a grande quantidade de turistas que está por lá. Esse jeito de ser do povo de Copacabana permite ao visitante uma oportunidade muito legal de ter um pouco de contato com a tradição do povo boliviano. Vale muito a pena conhecer e imergir nessa cultura preservada, desse povo simples e trabalhador.