Cusco e Machupicchu/ Peru

Dia 8 chegando em Cusco:

Saímos de Puno num ônibus noturno.  E chegamos a Cusco, 5h da manhã. Mais uma vez nos hospedamos no Pariwana Hostel. Há dois hostel mais badalados na cidade. O Wide Hover e o Pariwana. Escolhi o Pariwana poque achei mais aconchegante, e não me arrependi.

Pariwana Hostels.

Depois de uma longa viagem, descansar um pouquinho numa cama quentinha, pois era preciso preparar o corpo e a mente para mais 5 dias de jornada e descobertas. 

Depois de acordar (às 11h da matina)  e tomar o café da manhã do hostel (Pão com manteiga ou geleia). Saímos pra conhecer a cidade. E... mais, muito mais “artesanía”.  Em todo lugar, por todos os lados. As cores do Peru são fascinantes, por todos os cantos.

Mercado central, suas cores e iguarias.



Conhecer a “Plaza de Armas” o Mercado central e procurar uma agência para comprar o ingresso para Machupichu. Deixei para comprar lá, e me arrependi. Os ingressos são limitados, pois há uma quantidade de pessoas por dia para visitar as ruínas, 2.000 pessoas. E para subir a Montanha Huaian Pichu são apenas 400 pessoas por dia. Tudo por uma questão de preservação do lugar. (Falarei mais sobre Machupicchu posteriormente).

Plaza de Armas - Cusco

Depois de conhecer a cidade aproveitar enfim o clima e claro saborear a deliciosa “cusqueña”.

100%!!

A noite de Cusco

A badalada noite de Cusco começa no Hostel mesmo. Portant, quem não gosta de uma noite agitada, ou fica no quarto ou escolhe outro Hostel. 

Gente de todo lugar, boas amizades, música latina (amooooo), cerveja gelada. 


Dia 9 em Cusco - Vale Sagrado Pisac, Ollantaytambo

Segundo dia em Cusco e reservamos para conhecer o primeiro e  Vale Sagrado dos Incas. Um dos diversos sítios arqueológicos de Cusco. 
A duração d passeio é de um dia inteiro e é preciso comprar o boleto que dá direito a entrar nos sítios. O passeio pode ser feito privado, mas além de sair mais caro o passeio guiado é melhor para conhecer a história dos povos Incas. 

Compramos o boleto turístico para um dia, e custou 70 soles (70 reais). Há a opção de comprar para os dois dias e conhecer os dois vales Sagrados, mas escolhemos conhecer apenas um. Além do boleto tem que pagar pelo ônibus de turismo que leva ao vale sagrado, pois a última parada fica a 2h30min de cusco. O ônibus de turismo custou 25 soles e já estava incluído também o almoço em uma das paradas.

Então, pegamos o ônibus de turismo as 8h da manhã pertinho do na Plaza de Armas e seguimos em direção a Pisac, o primeiro sítio a ser visitado. 

A primeira parada foi numa feirinha de artesanato. E estrategicamente pertinho ali da feirinha elas, as tão esperadas e procuradas e fofas, Llamas!!! 
Foto com a Llama, com a prima da llama (Alparca), selfie... tudo que eu tinha direito.. rsrs

Seguimos viagem para a nossa segunda parada, o Sítio Arqueológico de Pisac. Estima-se que o sítio foi povoado desde o século XI. Inicialmente como um posto militar para se protegerem de invasores. E depois tornando-se um centro cerimonial e residencial.

O passeio pelo sítio dura em média 40 min, em que o guia vai explicando a história e depois nos deixa livres por um tempo para conhecer um pouco mais o lugar.

Sítio Arqueológico de Pisac

Seguimos viagem e a quarta parada foi em Urumbaba, para almoçar. Todos os guias e passeios fazem esse mesmo percurso. 

Depois de tum típico almoço peruano, com direito a carne de alparca( não me sinto feliz em falar isso, pois gostei muito delas) Seguimos em direção à quarta e  mais magnífica parada: O sítio arqueológico de Ollantaytambo (Que inclusive para pegar o trem para Machupichu é preciso ir at´´e Ollantaytambo e sua estação)


Começamos a subir as "terraças" de Ollantaytambo, mas no meio do caminho começou aquela baita chuva. E não foi uma chuvinha básica não (rsrs) Até que tive sorte, pois em janeiro a probabilidade de chuvas é enorme no Peru, e essa foi a única chuva que pegamos. 

Então, quando a "chuvinha" começou, todo mundo começou a descer de volta, pois fica escorregadio e é muito, mas muito alto. Inclusive pra quem não tem disposição para subir, subir e subir ruínas, a viagem ao Peru deve ser um pouco "cansativa". 

Definitivamente, uma foto não mostra a grandiosidade desse lugar.

 Ollantaytambo foi uma cidade inca completa: contemplava templos religiosos, servia como base militar para proteção contra os invasores, centro administrativo e agrícola

Chuva... É de Deus!


Após a chuva todo mundo se perdeu do Guia (rsrs) desmos ensopadas, tudo culpa por ter comprado as capinhas de chuva que insistentemente muitos peruanos estavam vendendo na entrada do sítio. Mas foi engraçada a situação. E graças a Deus eu tinha levado um casaco extra dentro da mochila. Fui num banheiro de um café e troquei. (ufa!)

Seguimos então viagem para a quinta e última parada antes de voltar para cusco, Chinchero, O guia aproveitou, então, para nos levar para conhecer uma espécie de feira, onde 12 famílias quechuas no demonstraram como eram feitos seus artesanatos com lãs. 

As mulheres conversavam em quéchua entre si, não dava para entender nada…rs. Toda a demonstração aos visitantes, no entanto, foi feita em espanhol – elas nos mostraram que uma planta local, quando amassada, transforma-se numa espécie de shampoo natural, utilizado na lavagem das lãs. 

Ao final do passeio, estávamos todos super cansados: começamos o dia muito cedo, enfrentamos altitudes muito elevadas, escadarias e muitas informações e recordações que guardarei para sempre!



Ao final do passeio, estávamos todas super cansadas: começamos o dia muito cedo, enfrentamos altitudes muito elevadas, escadarias e muitas informações e recordações que guardarei para sempre!

Dia 10- Machupichu

Com certeza, Machupichu é o destino mais esperado por todos que fazem uma "trip" pelo Peru. Deixei essa visita para encerrar com chave de ouro a viagem. Porém já estava muuuiiitooo cansada, depois de tantos dias de viagem, e além de ter ficado bem doente no final. Devido a tanta mudança de clima, altitudes, esforços físicos, desenvolvi uma alergia acredito que ao clima. 

Mas, não em deixei abater e tentei aproveitar ao máximo este lugar fabuloso. 

Em primeiro lugar, é importante saber que há varias fomas de se chegar a Machupichu. Muitas pessoas vão um dia antes e dormem em "Águas Calientes" que fica a meia hora de ônibus de Machupichu.  Para assim acordar cedo e aproveitar ao máximo o passeio. 

A opção que escolhi foi o passeio de um dia completo.  A van nos pegou no hostel as 4h da manhã e nos levou em direção a Ollnataytambo, aquele sítio arqueológico que fui no dia anterior. De lá é que sai  trem que leva até Águas Calientes. Portanto, muita gente faz Ollantaytambo num dia e de lá já segue para Águas. 

Estação de Ollantaytambo. 


De cusco até Ollantaytambo direto, são cerca de 2h30min. Há vários horários de trem, e o horário você já escolhe na compra do bilhete, ou do passeio. Já compra ida e volta do trem. E na volta a van já estava lá nos esperando para levar direto ara cusco.

O valor de todo o passeio ficou em torno de 200 dólares, já com a entrada no sítio arqueológico de Machupichu.

Chegando em Ollantaytambo pegamos o trem das 7h da manhã e seguimos em direção a Águas Calientes. Chegando a Águas Calientes pegamos um ônibus e em meia hora estávamos em Machupichu.

Chegando a Águas Calientes, município onde está localizado o "pueblo Machupichu".


Para pegar o trem e entrar em Machupichu é preciso estar com documento de identificação. Pode ser a carteira de identidade, mas como o seu passaporte você recebe o carimbo único. O visto de Machupichu. Logo quando você entra, você mesmo carimba, então não vá esquecer.

Visto de Machupichu.

Então depois de estar lá, preparem-se para caminhar muito entre as ruínas e descobrir cada lugarzinho, cada canto, cada história de um povo preservado através de suas ruínas. 




















Bariloche/ Argentina


Dia 1 em Bariloche

Saímos de Santiago/Chile ainda de Madrugada, pegamos um voo http://www.aerolineas.com.ar/ com destino a Bariloche. Chegamos com a cidade cheinha de neve, pois havia caído uma nevasca na noite anterior (perdemos), mas o clima estava uma delícia. A cidade ainda estava um pouco vazia, pois ainda iria começar a temporada de inverno 2014, os Cerros estavam abrindo as temporadas naquela semana (muita sorte, pois geralmente a neve só começa em julho, e chegamos na metade do mês de junho)

Chegando a Bariloche, resquícios de uma nevasca.

Centro Cívico de Bariloche. Com vista para o lago Nahuel Huapi. 

Caminhando um Pouco pela cidade conseguimos trocar nosso dinheiro pelo Peso Argentino. Lá em todos os lugares aceitam pagamento em Real ou Dólar, mas o mais indicado é trocar pela moeda local, pois assim não se perde dinheiro na troca, pois as cotações nos estabelecimentos variam. Você caminha pelas ruas da cidade e várias pessoas começam a oferecer para trocar dinheiro é sempre bom pesquisar um pouco e negociar para conseguir uma melhor troca. 

Ficamos hospedadas no Hotel Tirol (http://hoteltirol.com.ar/home-pt/ ) localizado bem no centro de Bariloche, no Centro Cívico. Dava pra fazer tudo a pé. Sem falar no conforto e custo benefício. 

Ainda no primeiro dia, conhecer a noite de Bariloche, com seus deliciosos restaurantes, porém pouco badalada. 

Hotel Tirol.

Eu e minha parceira, um brinde à nossa maravilhosa viagem. Antares Bar Bariloche.



Dia 2 em Bariloche

Procuramos uma agência no Centro da Cidade, o que nos deu um certo conforto, mas muitas coisas dá para se programar sem agência. Nosso primeiro dia de passeios em Bariloche fizemos o Circuito Chico. Além de caminhar um pouco pelas ruas e conhecer melhor a cidade.
O Circuito Chico é um passeio de meio dia que segue pela Ruta40 e nos leva a conhecer um pouco os arredores da cidade, chegando até o Cerro Campanário, que é um Cerro com vista para as montanhas. O valor do pacote não inclui a subida pelo teleférico ao Cerro. Uma dia um pouco ainda chuvoso e muito, mas muito frio. rsrs
                                      
Centro Cívico

Em vários pontos turísticos da cidade tem gente ganhando dinheiros com fotos com esses cachorrinhos lindos.

Ruta 40.
Vista das montanhas - Cerro Campanário

Dia 3 em Bariloche - Cerro Otto 

Dia mais aberto e lindo para subir às montanhas. Alugamos nossa roupa de neve (um pouco desnecessário, pois não tinha tanta neve ainda. Como falei anteriormente, fomos na metade do mês de julho ).
Fomos caminhando ao ponto de ônibus na rua principal da cidade, que nos levaria direto para o Cerro Otto. Um dos cerros mais baixos para visitação e bem pertinho da cidade. O acesso ao Cerro é através do teleférico (compramos o ticket  na mesma agência que fechamos os passeios, é interessante comprar antes para não pegar fila e o valor é o mesmo). A subida pelo teleférico nos dá o privilégio de uma vista fabulosa. E a ansiedade para conhecer a neve de pertinho só aumentava.
Neste cerro se encontra a Confeitaria Giratória, (Ele realmente gira) Com uma vista panorâmica incrível. Lugar incrível, além de muito saboroso. Almoçar, tomar um café ou um chocolate quente com uma vista indescritível. 

Teleférico Cerro Otto.

Observador Cerro Otto

Cerro Otto

Primeiro contato com a neve. Cerro Otto

Cerro Otto. Fantástico.

Cerro Otto

Confeitaria Giratória

Almoço na Confeitaria Giratória.
Dia 4 em Bariloche - Centro de Ski Nórdico

Dia de diversão pura. O centro de Ski Nórdico é um centro que oferece alguns esportes na neve. Inclusive um ski diferenciado, que é o Ski Nórdico, um tipo de ski onde já tem uma linha no chão e você segue a linha pela floresta. Primeiro um instrutor dá uma aulinha para o grupo e depois de praticar um pouco ficamos livre para seguir pela floresta. Além do Ski, este cerro oferece outras opções de diversão na neve, como andar de moto da neve. Passeio de um dia inteiro, muito divertido.




Mais vistas fantásticas.

Moto da Neve

Instrutor

Ski Nórdico

Faz parte da diversão. rsrs


 Dia 5 em Bariloche - Vulcão Tronador.

O Cerro Tronador está localizado em uma das regiões mais bem preservadas do Parque Nacional Nahuel Huapi.

Cerro Tronador é um vulcão localizado na parte sul da Cordilheira dos Andes, na fronteira entre Chile e Argentina. O nome do cerro é devido ao ruído semelhante a um trovão produzido por deslizamentos frequentes nos glaciares e geleiras do mesmo.

Pra mim esse foi o dia mais perfeito.  Mais uma vez contratamos o passeio pela agência que fica no centro da cidade.

A van nos pegou cedinho no hotel e saímos com destino ao norte de Bariloche. 

O passeio começa na cidade de Bariloche para viajar através das margens do Lago Gutiérrez e Mascardi.

Há diversas paradas no caminho até o vulcão, diversos mirantes de onde se pode ver diferentes paisagens compostas por lagos, montanhas e vegetação típica de incrível colorido. Imagens fascinantes, bastante representativas de toda a beleza da Patagônia.

Depois é hora de visitar o belo Vale do Rio Manso e Pampa Linda, um lugar pitoresco , onde pode encontrar uma área de camping e restaurantes para fazer uma parada na viagem.

Finalmente, depois de viajar a poucos quilômetros de bela floresta, começa a vislumbrar no imponente Cerro Tronador de 3.554 metros de altura e coberto por sete geleiras com a paisagem incrível. O Ventisquero Negro (um geleira), a cor é por sedimentação.



No caminho até o Cerro Tronador. Vistas e paisagens incríveis

Entrada para o parque Nacional, onde se localiza o Tronador.


Mirante.

A beleza refletida.


Base do Vulcão Tronador. Barulhos constantes de neve caindo. E o lago congelado. Muito lindo. Amei muito.

- Dia 6 em  Bariloche - Cerro Piedras Blancas 

Esse foi o dia mais divertido. O Cerro Piedras Blancas é repleto de esportes, como o nosso "Skibunda" (Treneo) e o Zip Line, um voo sobre todo o cerro amarrada a um cabo de aço. Medo!!! (Pena que não tinha como filmar). Ao comprar o ingresso para entrada no Cerro, você tem direito a 6 tickets do teleférico, portanto a entrada dá direito a subir 6 vezes para deslizar e cair nas várias pistas de Treneo, vulgo "Skibunda". 

E aí é só se divertir e brincar o dia inteiro.







                                     

- Dia 7 em Bariloche - Cerro Catedral 

Dia da abertura da temporada do maior centro de Ski de Bariloche, o Cerro Catedral. Reprogramamos a quantidade de dias que passaríamos em Barloche e alteramos o nosso roteiro para mais dois dias na cidade para conseguir pegar a abertura da temporada do principal Cerro da cidade, o Cerro Catedral.
O Cerro Catedral é a estação de esqui de Bariloche -- e uma das primeiras a se instalar na América Latina. É no alto desta montanha que aparece a primeira neve das férias de julho.
A estação conta com cerca de 53 pistas de diversos níveis de dificuldade e a altitude máxima montanha é de 2180 metros (uma altitude legal para quem costuma sentir muito os seus efeitos). Destas 53 pistas, apenas 4 caminhos e 6 pistas próximas à base, são para iniciantes (em épocas de pouca neve, essas pistas podem ser prejudicadas). O Cerro também possui 38 diferentes meios de elevação abertos e fechados, tanto para esquiadores quanto para pedestres.

Entrada do Cerro Catedral.



A base do Cerro Catedral tem uma infraestrutura bem completa com várias lojas, restaurantes tanto de comidas típicas da Patagônia como de fast food, shopping, escolas de esqui e snowboard, lojas de aluguel de roupas e equipamentos. Isso sem mencionar os hotéis ao redor da Vila Catedral, que facilitam a vida de quem pretende esquiar todo dia.

O Cerro Catedral fica a 19 km do centro de Bariloche e você pode chegar lá de diversas maneiras: de carro alugado, com um remis (um tipo de táxi com preço fechado), de transporte público (ônibus linhas 50 e 51) ou contratando um tour com uma agência de receptivo.

Foram dias maravilhosos nessa cidade encantadora. Até hoje uma das minhas melhores viagens. Belas paisagens, contato com a neve. Tudo maravilhoso.