Kuala Lumpur: A moderna capital da Malásia.


E no meio do caminho tinha Kuala Lumpur, a moderna e cosmopolita capital da Malásia. Passamos apenas um dia, mas com certeza se tivesse mais tempo disponível ficaria mais. Kuala Lumpur é uma metrópole com cerca de 7 milhões de habitantes e sede das maiores torres gêmeas do mundo, as Torres Petronas, símbolos da cidade.
Devido à sua localização, é formada por uma grande mistura de povos, o que reflete em sua cultura e enche os olhos dos visitantes.

VISTO E VACINAS

Para permanecer até 90 dias em Singapura não é necessário visto. Os passaportes deverão ter um prazo de validade mínimo, à data de entrada na Malásia, de 6 meses, e é exigido o cartão internacional contra febre amarela expedido pela ANVISA.

MOEDA

A moeda oficial da Malásia é o Ringgit (MYR). Existem caixas ATMs espalhadas por todas as cidades e a maioria aceita Visa, Mastercard e outros cartões. É possível trocar dinheiro em praticamente todos os bancos comerciais e casas de câmbio que se encontram com bastante facilidade nas zonas turísticas, centros comerciais e aeroportos.

O AEROPORTO
Se você for do Brasil, Europa, Africa, se não for de algum país por perto a entrada será pelo Aeroporto KLIA que fica a mais de 55km do centro de Kuala Lumpur.
Se você for da Tailândia, Cingapura ou algum país do sudeste asiático, a entrada será pelo KLIA2, é basicamente o mesmo aeroporto, mas os terminais são distantes um do outro. Há um trem que liga os dois aeroportos, é preciso ficar atento para não ir pra aeroporto errado, pois é um pouco distante e confuso transitar entre os dois.

ONDE SE HOSPEDAR
Se você quer explorar a capital da Malásia de verdade, procure sua hospedagem em algum dos bairros no entorno do centro da cidade. Bukit Bintang é ótima escolha na hora de decidir onde ficar em Kuala Lumpur. O bairro, recheado de shoppings, bares, restaurantes e de vida noturna ativa, é o mais voltado ao público internacional que chega à cidade e o que mais oferece opções de hospedagem, em geral de padrão médio e alto. Foi nele que nos hospedamos

O QUE FAZER EM UM DIA EM KUALA LUMPUR.


1. Começamos o dia bem cedo para não perder tempo e conhecer o máximo possível da cidade.
Depois de tomar o café da manhã, seguimos para conhecer o famoso "Batu Caves", o templo da caverna que fica a cerca de 15km do centro de Kuala Lumpur. Optamos por pegar um Uber, pois não tínhamos muito tempo, mas é possível chegar lá de trem pela estação (KL Sentral).

Batu Caves, tem esse nome por conta do rio que passa lá perto, é formada por 3 cavernas bem grandes, além de algumas menores. A principal, chamada de Caverna Templo ou Catedral tem 100 metros de altura. É uma das principais atrações turísticas da Malásia e um dos santuários hindus mais populares fora da Índia!

logo na chegada do templo a segunda maior imgem de uma divindade Hindú do mundo: O senhor Murigan e seu templo.

O maior templo Hindu da Malásia. Um país, que hoje, apenas 6% da população segue o hinduísmo.

Depois de mais de 300 degraus, a Batu Caves.

2. Depois de vistar a "Batu Caves" pegamos um Uber de volta ao centro para explorar a região central e visitar as famosas Petronas "Twin Towers". Para quem quiser subir na torre, há um deck de observação localizado no 86o andar. A visita ao deck é paga e o ideal é comprar as entradas com antecedência, já que os ingressos à venda na hora são limitados e a fila pode ser longa. O tour leva cerca de 45 minutos, e você também terá acesso à ponte que liga as duas torres, que fica no 41o andar. Fechado às segundas.

As imponentes Twin Towers

3. À noite a opção é a animada rua Changkat Bukit Bingang, que reúne vários bares, pubs, clubs e restaurantes com música ao vivo. O lugar fica realmente muito animado e cheio de estrangeiros! O bacana dessa rua é que nela existem muitas opções, então você pode, em uma mesma noite, conhecer vários estabelecimentos diferentes. Entre os lugares legais para conhecer na região estão o Taps Beer Bar e o No Black Tie.

E se possível visitar as Torres Petronas à noite. Elas ficam iluminadas até as 00h, e a partir das 20h acontece um show de águas com luzes e efeitos.

Changkat Bukit Bingang,

Petronas Towers iluminadas.

4. Há ainda para quem tem mais tempo na cidade a opção de conhecer os bairros étnicos, como o Chinatown e a Little Índia, com uma cultura diferenciada e belos templos. Não tivemos tempo para isso, pois seguimos da moderna Kuala Lumpur, para a milionária Singapura, mas com com certeza, se eu tivesse mais tempo disponível ficaria mais um dia para curtir um ouco a "vibe" da cidade.

Singapura ou Cingapura: A maior concentração de milionários do mundo.


Singapura foi fundada em 1819, mas só se tornou independente em 1965, quando se separou da Malásia. O inglês é a língua oficial, mas muitos moradores falam línguas como o malaio, o mandarim e o tamil.
A população é uma das mais multiculturais do mundo. Além de malaios, Singapura abriga uma grande quantidade de descendentes de chineses, indianos, indonésios, europeus e árabes.



PAÍS, CIDADE OU ESTADO

Singapura é uma cidade-Estado. Apesar de ter cerca de 5 milhões de habitantes, é o menor país do Sudeste Asiático.

VISTO E VACINAS
Para permanecer até 30 dias em Singapura não é necessário visto. Contudo, exige-se passaporte com validade mínima de 6 meses e vacina de febre amarela.

MOEDA
A moeda de Singapura é o Dólar de Singapura (SGD). Existem diversas casas de câmbio espalhadas pela cidade e é bem fácil conseguir trocar dólar americano e euro.

ONDE SE HOSPEDAR

Singapura foi a hospedagem mais simples e mais cara de toda a minha viagem pela Ásia. Para quem está disposto a pagar mais de 300 dólares em uma diária, a dica é o Marina Bay Sands, o famoso hotel com piscina de borda infinita no 57º andar.
Mas para quem, assim como eu, precisa economizar, pode escolher outras regiões mais baratas da cidade, como : O Chinatown ou o Little Índia.
Nos hospedamos no "Chinatown", o famoso bairro chinês da cidade. Fica bem próximo da região do Marina Bay e o custo benefício é bem mais em conta, afinal, só passaríamos duas noites na milionária Singapura.

O QUE FAZER EM UM DIA EM SINGAPURA.

1. Começamos o dia explorando o bairro em que nos hospedamos, O Chinatown. Lá é possível encontrar muito da herança chinesa. Templos budistas, comércio e cultura.

Mosque Street,principal rua do Chinatown


Budda Tooth Relic Temple and Museun (Templo budista no Chinatown)

Para entrar no Templo, não pode mostrar joehos e ombros.

2. Depois de Conhecer os principais bairros étnicos da cidade, seguimos para a região da Marina Bay, onde está o famoso "Marina Bay Sands" e a parte mais moderna e milionária da cidade. O hotel é um gigante shopping e é possível subir até o 57º andar, para te uma vista sensacional da cidade, só não dá para ter acesso à piscina. Dentro do hotel, á centenas de restaurantes e lojas de grifes famosas.

Marina Bay.

Marina Bay Sands

3. Esperamos o fim de tarde e fizemos o passeio de barco pelo Rio Singapura. Dura cerca de 1h, e o barco navega pelos arredores da Marina. É um passeio agradável, mas um pouco caro pra o que oferece. Os barcos saem de meia em meia hora do pier em frente ao hotel, e custa 25 dólares de Singapura por pessoa (cerca de 60 reais)

Rio Singapura.

4. Para finalizar o dia, esperamos anoitecer para ver o show das "super trees", as famosas árvores gigantes que pertencem aos jardins do Marina Bay Sands. À partir das 19h um show de luzes, música e cores. E o melhor, o turista não paga nada por isso.

Super Trees, nos jardins do Marina Bay Sands.

Conhecer Singapura não era uma prioridade minha, uma cidade moderna, cara e de pouca essência cultural. Mas, como ela estava no meio do caminho do meu mochilão pela Ásia, decidi incluí-la em meu roteiro e mudar um pouco o cenário da "trip". Para quem quer explorar um pouco mais a cidade, fazer compras, conhecer mais bairros, ou as redondezas de Singapura, o ideal é ficar mais dias. Mas como o roteiro estava apertado, preferi apenas conhecer os pontos principais e para mim foi o suficiente.