Um bate e volta em Ayutthaya, a antiga capital do Reino de Cião.

Chiang Rai e seu incrível Templo Branco.

Chiang Rai é uma cidade localizada ao norte da Tailândia. Na verdade, embora não seja tão famosa quanto a vizinha Chiang Mai, Chiang Rai tem atraído cada vez mais turistas. E o motivo principal é conhecer o famoso Wat Rong Khun ou o Templo Branco, como é mais conhecido.

A cidade foi fundada em 1262 pelo Rei Mangrai, tornando-se a capital da então Dinastia. Posteriormente, Chiang Rai foi conquistada por Myanmar, que governou Chiang Rai por centenas de anos. Só depois em 1786, tornou-se subordinada à Chiang Mai. E finalmente, em 1933, foi proclamada uma província da Tailândia.

COMO CHEGAR EM CHIANG RAI

Muitas pessoas optam por fazer um bate-volta saindo de Chiang Mai, que fica cerca de 3h de ônibus. Há passeios turísticos que duram o dia inteiro desde Chiang Mai, e que além de visitar o "Templo Branco", vai até tríplice fronteira que liga os três países: Tailândia, Myamar e Laos.

Eu, depois de muito pesquisar, optei por não fazer o "bate-volta" pois li que era muito cansativo e pouco interessante, então ao invés de comprar o voo saindo de Bangkok para Chiang Mai, peguei um voo direto para Chiang Rai, pernoitei na cidade e no dia seguinte, logo cedo, conheci famoso Wat Rong Khun(Templo Branco) e à tarde peguei um ônibus direto para Chiang Mai.

SOBRE O WAT RONG KHUN (Templo Branco)

O Wat Rong Khun mais conhecido como Templo Branco é um dos principais templos da Tailândia. Ao contrário da maioria dos templos turísticos do país, que são históricos e antigos, o Templo Branco é uma construção moderna e começou a ser erguido em 1998 e só será concluído em 2070.. Ele foi projetado por um artista local, Chalermchai Kositpipat, para ser tum templo tanto budista quanto hinduísta.

O exterior do templo é pintado de branco e cravejado de pedaços minúsculos de vidro. O gesso branco simboliza a pureza do Buda, enquanto os pedaços de vidro representam sua sabedoria. Ainda na parte externa, podemos ver duas esculturas representando o “portão do paraíso”: são estátuas com uma expressão bem forte e realística. Há uma ponte que liga a área externa ao templo, e ao atravessarmos essa ponte vemos crânios, mãos e figuras de demônios. Tudo isso representa a transição do inferno (o início da ponte) até o Nirvana (no caso, o templo), a partir da existência terrena (a ponte).

COMO VISITAR O TEMPLO BRANCO

O Templo está aberto das 6h às 17h, e a entrada custa 50 baths (5 reais)
O Templo Branco não fica dentro da cidade de Chiang Rai, fica a meia hora do centro da cidade. E ali mesmo, no centro, há o transporte local pode ser combinado o valor para o motorista levar e esperar. Ele fez a 300 baths (30 reais) 4 pessoas.





Chiang Mai - 2 dias na segunda maior cidade da Tailândia.

Quando estava montando o roteiro para o sudoeste asiático, fui completamente cativada com o fato de conhecer Chiang Mai. Bem diferente do caos de Bangkok e da badalação das cidades de praia, Chiang Mai, no norte da Tailândia, apesar de ser a segunda maior cidade da Tailândia, tem a cara e o clima de interior. Uma atmosfera zen, contato com a natureza, templos, cultura e história.

Como em tantos outros lugares que tive o prazer de conhecer durante a viagem, com certeza ficaria mais dias na cidade e exploraria mais o que, com certeza, Chiang Mai tem para oferecer.

Nos hospedamos no hotel "Chiang Mai Night Bazar" localizado exatamente na esquina do Night Bazar. Gente receptiva e hotel charmoso, a cara da Tailândia.

Dia 1 - Patara Elephant Farm

O ponto alto da nossa estadia em Chiang Mai era o passeio com elefantes. Contactei ainda no Brasil O "Patara Elephant Farm" (É interessante agendar antes, pois a procura é alta e as vagas por dia são limitadas). Muito mais que um passeio com elefantes, a Patara Elephant Farm, em Chiang Mai, é uma reserva que proporciona um dia completo em contato com os animais e com a natureza. Pesquisei bem antes de escolher o lugar onde eu passaria dia com esses animais incríveis, pois muitos deles maltratam os elefantes, que servem apenas de atração para turista.

Você tem duas opções de passeio. O de 6 a 8 horas (380,00 reais) e de 4 a 5 horas (580 reais). Escolhi o segundo por ser mais barato e também porque eu não teria muito tempo na cidade. Mas acredito que foi o suficiente. A empresa te busca no hotel e te leva para a reserva que fica a uns 40 km. Eles começam falando do objetivo da reserva que é de resgatar e cuidar dos elefantes que sofrem maus tratos. Depois interagimos com os os elefantes, damos comida e banho neles no rio. E no fim, voltamos para a base com os animais. Sempre com muito cuidado e carinho.

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Dia 2 - Tribo das Mulheres Girafas (Long Neck Village)


As mulheres da tribo Karen são famosas por acumular argolas pesadas ​​ao redor do pescoço, antebraços e canelas. Na verdade trata-se de um assentamento de refugiados. Originários do Myanmar (antiga Birmânia), o povo dessa tribo foi tão perseguido por questões étnicas que muitos deles resolveram abandonar seus lares e fugir. Hoje existem cerca de 40 mil pessoas da tribo e parte desse povo vive em pequenos pedaços de terra distribuídos pela Tailândia. Como são refugiados, apenas alguns poucos homens podem sair dali. O restante não pode deixar o acampamento para trabalhar, estudar ou passear.

Existem diversas teorias sobre o real motivo de apenas as mulheres usarem as argolas. Algumas dizem que seria para embelezar as mulheres e outras que o uso dos colares começou para proteger dos ataques de tigres. Porém, a maior razão pela qual as mulheres Karen continuam alongando seus pescoços, braços e pernas até hoje é bem simples: a tradição!

A tribo fica um pouco afastada da cidade, a melhor forma de fazer visita talvez seja com um tour contratado, mas como tínhamos pouco tempo, contratamos um "uber" para os levar e esperar para voltar. A entrada para visitar a tribo custou 500 baths (50 reais). Confesso que fiquei dividida entra "financiar" um turismo e não concordo, mas ao mesmo tempo me vi ajudando pessoa que dependem da venda de seu artesanato para sobreviver.





O TEMPLO DA MONTANHA (Wat Phra That Doi Suthep)


Uma outra atração imperdível de Chiang Mai é o "Wat Phra That Doi Suthep" conhecido como o Templo da Montanha. Fica um pouco afastado da cidade, 15km do centro e você pode visitá-lo em tour guiados, ou por conta própria.

Conta a história que um monge chamado Sumanathera teve o sonho, que o dizia para procurar, na área remota de Pang Cha, uma relíquia. Ele o fez e encontrou um osso, que se acreditou pertencer ao próprio Buda. Ele o levou ao rei Dhammaraja, que governava Sukhotai, mas as propriedades mágicas esperadas do artefato não se manifestaram e assim a história caiu em descrédito.

O rei Nu Naone, governante do reino de Lanna, região que hoje corresponde a Chiang Mai, porém, ao tomar conhecimento dos acontecimentos, pediu permissão para ver a relíquia e, em sua presença, ela se dividiu em duas partes, atestando assim seus poderes. Uma delas, foi consagrada em um templo em Sukhotai. A outra, foi deixada nas costas de um elefante branco, que foi liberado na selva e correu até o topo do monte Doi Suthep, onde três sons com sua tromba e caiu morto. Isso foi considerado um presságio de que aquele seria um lugar sagrada e assim iniciou-se a construção do Wat Phra That, também conhecido como templo da montanha.



NIGHT BAZAR

O Night Bazar de Chiang Mai é o melhor lugar para comprar os tão desejados souvenirs, comer guloseimas locais e conhecer um pouco da cultura tailandesa. Nos hospedamos bem ao lado do Night Bazar, e é de fato a melhor região para ficar em Chiang Mai.



Chiang Mai é com certeza um destino imperdível para quem vai conhecer a Tailândia. Gente receptiva e simples, que preserva a cultura e tradição de seu povo. Ficaria mais dias, com certeza, para poder conhecer cada cantinho dessa cidade linda e cheia de magia.