Santorini, 2 dias na ilha mais famosinha da Grécia.


Santorini é sem dúvidas a ilha mais comentada da Grécia. Com falésias de mais de 300 metros de altura e uma caldeira submersa (de um vulcão ainda ativo), a ilha é resultado de uma das maiores erupções vulcânicas da história, que ocorreu há aproximadamente 3500 anos. Suas casinhas brancas são um charme à parte, e é dona de um dos pores-do-sol mais lindos do mundo.

COMO CHEGAR A SANTORINI

Também chamada de Thira, é possível chegar à ilha de Ferry saindo de Atenas ou de outras ilhas, como também de avião. Comprei todos os ferries ainda no Brasil,pois, como Julho é alta estação preferi não arriscar valores mais altos, ou até mesmo correr o risco de não ter.
Para comprar fiz uma busca no site https://www.letsferry.gr/en/, pois ele dá as opções de várias empresas com diferenciados valores e horários, e depois comprei diretamente no site da empresa do Ferry, que por sinal são várias. As principais: HELLENIC SEAWAYS, SEAJETS, GOLDEN STAR FERRIES.

Saí de Atenas, do porto de Piraeus em um ferry noturno, a viagem dura cerca de 8h. O ferry tem opções de viajar em cabines ou em poltronas. É uma viagem longa e um pouco cansativa, mas bem mais barata que de avião. O ferry custou 20 euros.

P.s. Em Atenas há dois portos, na verdade um fica exatamente em Atenas, o porto de Piraeus, e o outro a 1h da cidade em Rafina. Prestar atenção quando estiver fazendo as buscas.

Ferry noturno pela Hellenic Seaways

ONDE SE HOSPEDAR EM SANTORINI

A região de Thira é onde tudo acontece, bares, restaurantes, lojas, transportes púbicos, porto. Fica exatamente no centro da ilha, é ideal para quem não quer alugar nenhum transporte. Chegamos pelo porto de Thira e pegamos um ônibus para o centro, e do ponto de ônibus fomos caminhando para o hotel. Nos hospedamos na Pension Petros, muito simples, mas bem localizado e agradável.

O QUE FAZER EM SANTORINI

Dia 1

Alugamos um quadricíclo por 24h e escolhemos o primeiro dia para percorrer as praias do litoral sul da ilha e encerramos o dia com o pôr-do-sol mais famoso da Grécia, senão do mundo: O pôr-do-sol de Oía. O valor do aluguel varia de acordo com o carro que você escolhe, começando por 30 euros, os mais simples, até carros luxuosos, e em todos os cantos da ilha tem lugar para alugar.

Mapa da ilha.

Começamos o dia por Perissa Beach, mais conhecida como Black Beach devido a sua areia negra. E foi uma das praias que mais gostei. Diversos restaurantes na orla, é só escolher um e apreciar um bom pescado.





De lá seguimos para a Red Beach, assim chamada por causa de suas formações rochosas de cor avermelhada, água cristalina e calma, ótima para curtir um mergulho e relaxar.



Depois de curtir a segunda praias escolhida do dia, infelizmente não deu tempo conhecer a White Beach, seguimos para presenciar o pôr-do-sol mais famoso do mundo, o pôr-do-sol de Oía, que é uma parte da ilha um pouco mais afastada, cerca de 10km do centro, e ao norte da ilha. Como viajamos no verão, o sol só se põe às 20:30 min, o dia é bem longo e dá pra aproveitar bem.

É interessante chegar um pouco antes em Oía, para conseguir um dos disputados lugares, ou se preferir reservar um bom restaurante antes. Se você deixar para escolher restaurante na hora, não vai ter mais vagas. Aí é só esperar e curtir um dos mais belos momentos da natureza. É realmente emocionante acompanhar cada momento até o sol se esconder por trás do horizonte.



Dia 2

Estar em Santorini, ja é uma atração a parte, não se tem muito o que fazer na ilha, o ideal é curtir seus restaurantes, suas praias, sua vista. Mas tem um passeio, um tour de um dia para escalar o vulcão que deu origem a ilha. O tour pode ser comprado nas diversas agência no centro da cidade, e há duas opções. O tour de meio dia Vulcão + Termas (20 euros), ou o tour de dia inteiro: Vulcão + termas + pôr-do-sol em Oía (40 euros).

Você tem que descer para o New Port, num bondinho no centro de Fira (por 6 euros cada viagem), e de lá pegar um barco de passeio ara o Vulcão, são vários barcos saindo, você pode pagar qualquer um deles. O barco te leva até o vulcão, com um guia e você vai até a cratera dele, depois disso, já de volta ao barco pode nadar nas termas (que nem estava tão quentinho assim). Enfim, não achei muito interessante pois não é a vibe de Santorini e foi bem cansativo, mas valeu a experiência.




Como fizemos o passeio para o vulcão pela manhã, as 14h já havia terminado tudo, voltamos para o hotel, nos arrumamos e saímos para curtir o último pôr-do-sol da ilha, mas desta vez em Fira, escolher um bom restaurante, caminhar pelas charmosas ruinhas estreitas e curtir a noite da ilha.






Tarefa difícil é escolher quais ilhas conhecer na Grécia, se não tiver tempo de conhecer Santorini e Mykonos e tiver que escolher uma das duas eu realmente não consigo dizer qual me encantou mais. Cada uma tem sua peculiaridade e ao mesmo tempo são tão parecidas. Então o ideal e tentar incluir as duas no roteiro, dois dias em cada até dá pra conhecer bem, se tiver mais dias melhor ainda. O importante é tentar aproveitar cada segundo e nada de preguiça, para conhecer o máximo possível.


Mykonos, 3 noites na mais badalada ilha grega.


Mykonos é com certeza uma das ilhas mais famosas da Grécia. A sua paisagem é especial , cercada de belas praias de areia branca, um centrinho que é uma delícia e as praias mais liberais da Europa. Esta é com certeza a ilha mais badalada e animada, perfeita para quem procura diversão e festa sem limites, mas que também dá para relaxar e curtir praias mais calmas. Na mitologia grega, Mykonos é filho de Apolo, deus da Luz e do Sol, mas hoje o seu aspecto pitoresco vai para além da arquitetura típica grega,


COMO CHEGAR A MYKONOS

É possível chegar a Ilha de Ferry ou de Avião, desde Atenas, ou até mesmo de outras ilhas. Como eu visitei primeiro a Ilha de Santorini, então peguei um Ferry de 3:30min saindo dela. Comprei todos os ferries ainda no Brasil, como Julho é alta estação preferi não arriscar valores mais altos, ou até mesmo correr o risco de não ter.
Para comprar fiz uma busca no site https://www.letsferry.gr/en/ , pois ele dá as opções de várias empresas com diferenciados valores e horários, e depois comprei diretamente no site da empresa do Ferry, que por sinal são várias. As principais: HELLENIC SEAWAYS, SEAJETS, GOLDEN STAR FERRIES. E o ferry custa em média 60 euros. (valores em 2017)


ONDE SE HOSPEDAR

Onde se hospedar é um fator muito importante e vai depender do que você busca em Mykonos. Lembrando que ela foi a ilha mais cara em relação a hospedagem.
Para quem busca agito e curtição, a Paraga Beach e a Paradise são as melhores opções para se hospedar e elas ficam mais distantes do centro da ilha. Para quem quer curtir mais o centrinho, que também é bastante badalado e com restaurantes maravilhosos, pode escolher a região de Mykonos Town e Chora, porém são um pouco mais caras, uma opção mais barata e bem próxima ao centro é a região de Tagoo, que foi onde me hospedei. Escolhi o HOTEL GORGONA e fiz minha reserva pelo www.booking.com. Ficava a uma caminhada de 15 min do centro e a 5 min a pé do Old Port, de onde saem os ônibus e barcos para outras partes da ilha. Então, relacionando o custo benefício, gostei de me hospedar ali.



O QUE FAZER EM MYKONOS

Dia 1 - Centrinho (Chora), Little Venice e Moinhos de Vento


1. Caminha e explorar ao máximo o centrinho da ilha, suas diversas lojas e ruinhas brancas.




2. Cruzando o centrinho chegar até os Moinhos de Vento, que são o cartão postal da ilha.



3. Caminhar pela orla do centro e curtir o por do sol em algum restaurante da little Venice.



4. Escolher um bom restaurante, são diversos espalhados pela ilha, dos mais caros aos menos caros (rsrs), sim, tudo é caro na lá.

Boas opções de restaurante e os mais badalados da ilha são: Katrin, Interni, Avra, Sea Satin, Avli Tou, Bakalo e Pepper Mykonos. Esses são os mais badalados e sofisticados, mas caminhando pelo centrinho você vai se deparar com várias opções, é só escolher um que você se identifique mais.


Dia 2 - Dia de conhecer as praias mais badaladas.

Nossa escolha foi de não alugar carro em Mykonos. O fato de ter nos hospedado perto da Mykonos Town facilitou o acesso aos principais pontos. As praias badaladas fica um pouco distantes do centro, mas tem vários horários de ônibus para o outro lado da ilha, e há dois termnais: Um no "Old Port" e outro em Mykonos Town. É só olhar os horários e comprar a passagem lá mesmo. No verão te ônibus voltando até as 22h.

1. Super Paradise

Super Paradise é conhecida como a praia gay de Mykonos, portanto, se você não não simpatiza com este grupo, melhor nem ir lá! Super Paradise pode ser considerada uma das melhores praias de Mykonos, já que sua água é cristalina e a paisagem é linda, além de ter uma ótima estrutura.


2.Paradise Beach

Uma das praias mais famosas de Mykonos, e não é apenas por sua beleza natural, mas pelas baladas. Se você está procurando um lugar para farrear, Paradise Beach é o lugar, pois lá a festa acontece praticamente o dia inteiro.

Na Paradise estão algumas das boates mais badaladas da ilha, a Tropicana Club, que é um famoso bar de praia e a partir das 17h é que o mimento das festas começa. Com DJ, muita música e badalação. A Cavo Paradiso que é uma das principais boates da ilha, também está na Paradise.


Há diversas outra opções de praias na ilha, cada uma mais incrível que a outra, algumas mais tranquilas, praias de nudismo. Mykonos é um lugar para todos os gostos, pra quem quer curtição, mas também para quem quer descansar e curtir com a família.

Há ainda o passeio para conhecer a Ilha de Delos, que foi na Antiguidade a mais importante ilha na região das Cíclades pelo fato de ser a rota do comércio na região. Atualmente, a ilha é totalmente inabitada e para conhecê-la a forma mais prática é fazendo um tour de bate e volta desde Mykonos. Por lá, você encontrará muitas ruínas cheias de história, como as casas de Cleópatra e de Dionísio.Acabei não visitando Delos devido ao cansaço, então priorizei curtir mais a "vibe" de Mykonos e suas belas praias.

Roteiro 3 dias em Istambul, a antiga Constantinopla.

Istambul é a cidade, estrategicamente, mais bem localizada do mundo. Fica exatamente entre a Europa e a Ásia, onde os dois continentes são separados apenas pelo pequeno Estreito de Bósforo. A cidade é a guardiã do Mar Negro, pois para entrar ou sair desse mar é necessário passar pelo Estreito de Bósforo e, portanto pela porta de Istambul. É a maior cidade da Turquia e a segunda maior da Europa, porém não é a capital. Parte do seu território fica do outro lado do estreito e, portanto, na Ásia. É a única cidade do mundo localizada em dois continentes.

No passado Istambul foi chamada de Bizâncio, a capital do Império Bizantino, até o século IV dc. Mais tarde recebeu a denominação de Constantinopla, quando se tornou a capital do Império Romano do Oriente até 1493. Com a queda de Constantinopla em 1493, que foi conquistada pelos turcos e passou a se chamar Istambul a capital do Império Otomano. A cidade que foi um bastião do cristianismo, passou a ser um reduto muçulmano, mas nunca perdeu a áurea cosmopolita e plural. A maior parte da sua população é muçulmana, porém a presença histórica de cristãos e judeus deixou em Istambul marcas culturais profundas.

COMO CHEGAR A ISTAMBUL


Para chegar em Istambul, é possível pegar um voo direto partindo de São Paulo com a companhia Turkish Airlines ou então fazer conexão em alguma cidade européia com voos de outras companhias. Não é necessário visto para entrar no país, nem é solicitado o Certificado de Febre Amarela da Anvisa. Então, para visitar essa joia basta ter o passaporte em mãos

ONDE SE HOSPEDAR

A maior parte das atrações turísticas da cidade estão localizadas no centro histórico de Sultanahmet, local onde muitos turistas preferem ficar hospedados. Outra região bastante procurada é o distrito de Beyoglu, considerado um dos melhores exemplos da Istambul moderna.
A hospedagem em Istambul é muito barata, escolhi o bairro Sultanahmet para assim fica mais próxima às principais atrações, e acabei fazendo maioria delas a pé.

O QUE FAZER EM ISTAMBUL EM 3 DIAS

Dia 1

Reservei o primeiro dia para conhecer todas as atrações do bairro Sultanahmet. E, para quem se hospeda no bairro, provavelmente conseguirá faze tudo a pé, pois todas elas se concentram se concentram na Sultanahmet Square.

Sultanahmet Square e a vista para a Blue Mosque uma das principais atrações de Istambul

1- Praça do Hipódromo

Essa enorme praça antigamente abrigava o hipódromo da cidade, o antigo Hipódromo Bizantino de Constantinopla, uma espécie de estádio onde aconteciam inúmeros eventos, como por exemplo, corrida de charretes. Antigos monumentos permanecem no local, como o grandioso Obelisco Egípcio, a Coluna da Serpente e a Coluna de Constantino. Fica em frente à Mesquita Azul e ao Museu Hagia Sofia.


2 - Blue Mosque


A Mesquita Imperial do Sultão Ahmet (Sultan Ahmet Cami), que ficou conhecida como mesquita azul graças aos seus ornamentos azuis internos oriundos da cidade de Iznik. Construída entre 1606 e 1616, por ordem do Sultão Ahmet I, provocou muito falatório na época já que tinha 6 minaretes, a mesma quantidade existente na mesquita de Mecca. Por conta disso, esse mesmo imperador mandou constuir mais um minarete em Mecca, confirmando a superioridade da mesquita de lá, em termos de importância para os muçulmanos. Na mesquita azul, assim como nas outras espalhadas pela cidade, há um local para que os homens orem separados das mulheres. Não se pode entrar com sapatos, roupas curtas ou que marcam muito o corpo. Caso a mulher esteja usando uma calça apertada, eles dão uma espécie de saia azul para que possa cobrir o corpo.

Detalhes da visita:

Entrada grátis
Fechada 45 minutos antes do início de cada uma das 5 orações diárias e 30 minutos após o início das orações. A sexta-feiras, só abre após as 14:30





3 - Aya Sophia Museum - Hagia Sofia:

A Basílica de Hagia Sofia, ou Santa Sofia, cujo nome significa santa sabedoria em grego, foi construída sobre os escombros de duas antigas igrejas pelo Imperador Justiniano em 537. Já foi a igreja foi a maior do mundo até a construção da Igreja de São Pedro no Vaticano – cerca de 1000 anos depois. Foi convertida em mesquita pelos otomanos no século 15, quando instalaram os minaretes. Para que a estrutura não ruísse com os terremotos, a então mesquita passou por várias obras, o que modificou a sua fachada e arquitetura original.
Os mosaicos em estilo Bizantino que retratam Jesus Cristo, Maria e outros santos como São Jorge ainda convivem com os símbolos muçulmanos (caligrafia de nomes importantes para a religião), pois nunca foram destruídos. Desde 1935, foi convertido em museu e recebe milhares de visitantes por dia.

Detalhes da visita:

Horários de funcionamento: de abril a outubro 9:00 – 19:00 | de Maio a novembro 9:00 – 17:00 (A bilheteria fecha uma hora antes do museu)
Preço: 40 TL
Incluso no Istambul Pass






4 - A Basilica Cisterna (Yerebatan Sarayi)

O subsolo de Istambul é repleto de Cisternas subterrâneas usadas pelos romanos para estocar água e abastecer os palácios. A mais notável dessas cisternas se chama Yerebatan Sarayi ou Basílica da Cisterna e fica quase em frente a Aya Sophia. Sustentada por 336 lindas colunas, foi construída pelo Imperador Justiniano em 532 para atender à demanda do Palácio Topkapi.
Quando Constantinopla foi conquistada pelos Otomanos, as cisternas continuaram sendo utilizadas até o final da construção de um sistema de Aquedutos, que garantia água muito mais fresca que a água armazenada no subsolo. As Cisternas foram abandonadas e passaram anos esquecidas. Anos depois parte das Cisternas foi encontrada por arqueólogos, parte delas foi restaurada, parte foi aterrada e parte continua fechada esperando um dia receber os investimentos necessários e ser transformada em museu.

Detalhes da visita:

Horários de funcionamento: de abril a outubro 9:00 – 19:00 | de Maio a novembro 9:00 – 17:30 (A bilheteria fecha uma hora antes do museu)
Preço: 20 TL


5 - Topkapi Palace & Harem do Sultão

O Topkapi Palace foi a residência oficial dos sultões até 1853, a sede do governo Otomano e o centro cultura da cidade. Nos tempos de glória do império, o palácio chegou a ser habitado por mais de 5,000 pessoas (familia do sultão, funcionários do palácio e estudantes).
O palácio é um labirinto enorme de salas, quartos, museus e o imponente Harem (ingresso cobrado a parte) onde residiam as mulheres, filhas e concubinas do Sultão. Todos os funcionários que trabalhavam no harem eram eunucos

Detalhes da visita:

Horários de funcionamento: de abril a outubro 9:00 – 18:45 | de Maio a novembro 9:00 – 16:45 (A bilheteria fecha uma hora antes do museu)
Preço: Visita ao palácio 30TL | Harem e aposentos do sultão 15TL
Incluso no Istambul Pass


Dia 2

1 - Grand Bazar -

Dia de caminhar um pouquinho mais entre bazares e bairros mais afastados de Istambul. Começamos o dia com uma visita ao maior Bazar de Istambul, o nome já diz, Grand Bazar (praticamente um shopping center devido o tamanho e diversidade de lojas). Ali você encontrará um pouco de tudo: lembrancinhas, doces, presentes , lâmpadas coloridas, narguilês, travessas pitadas a mão e até joias. Um verdadeiro paraíso para quem curte fazer umas comprinhas. Lembre-se de pechinchar bastante. Ele está a cerca de 15 minutos de caminhada da Sultanahmet Square, e no caminho muitas lojas e um pouco da vida de Istambul.


2 - Bazar de Especiarias - Spice Bazar ou Egipty Bazar


Do Grand Bazar seguimos caminhando para o Bazar de Especiarias, eu havia lido que era bem mais barato que o Grand Bazar, não vi tanta diferença assim nos preços e também ele é bem menor, com menos variedades, mas vale muito a pena conhecer e comparar. Lá você encontrará lojinhas que vendem queijos, frutas secas coloridas, chás perfumados, especiarias diversas (lembrando que a Constantinopla era o ponto final da rota da especiarias) e até souvenirs tradicionais.


3 - Galata Tower

Do Bazar de Especiarias seguimos andando para o encantador Bairro de Gálata, para visitar a linda Torre de Gálata. Fazer tudo a pé foi bem cansativo, mas foi muito bom para conhecer melhor cada cantinho da cidade e um pouco da vida local. Para chegar à torre, é preciso cruzar a Ponte Gálata, e apesar do cheiro de peixe, fazer essa travessia a pé te dará a chance de conhecer uma faceta mais simples e muito trabalhadora de Istambul, e ter vistas bem lindas da baía.

A Torre Galata, é uma das torres mais lindas e antigas de Istambul, ela fica no alto de uma colina e a 140 de altura do nível do mar. E para chegar lá no alto, você terá que encarar uma bela subida em rua de paralelepípedo. A torre foi construída para defesa da cidade, mas em pouco tempo acabou sendo usada como observatório astronômico. O observatório foi fechado em 1579 e a torre foi, então, usada como morada de prisioneiros de guerra cristãos capturados e usados como escravos.

Lá do alto da torre você verá as ruas apertadas de Taksim, a baía de Istambul com suas mesquitas pontiagudas, e o telhado peculiar do Topkapi Palace. A vista é realmente espetacular. A estrutura de pedra e madeira, é linda e imponente e as vistas valem a fila e o investimento.


Detalhes da visita:

Horários de funcionamento: de abril a outubro 9:00 – 20:00
Preço: 25 TL

Dia 3 Bósforo

Istambul é a única cidade no mundo que pertence a dois continentes. E o que liga esses dois continentes é o chamado Estreito de Bósforo, que é um estreito que liga o mar Negro ao mar de Mármara e marca o limite dos continentes asiático e europeu na Turquia.
Bem ali ao lado, às margens do Bósforo, canal que liga os mares Negro e o de Mármara, Ortaköy é um lugar que parece ter saído dos filmes, lotado de gente durante as tardes quentes. As ruelas decoradas são cheias de bares, restaurantes, cafés e sorveterias. Sentar-se em um desses estabelecimentos à beira-mar, sob a ponte símbolo da cidade é de tirar o fôlego.

E cruzando a incrível ponte de Bósforo, uma das maravilhas da engenharia, você chega ao lado asiático de istambul. Mas para quem não quer cruzar a ponte, uma visita ao bairro já é uma delícia e vale muito a pena.


Há muitas outras coisas para se fazer em Istambul, é uma cidade enorme e com um vasto valor cultural. Há apresentações folclóricas de danças típicas, restaurantes diversos, palácios, parques. Três dias foram suficientes para conhecer os principais pontos, mas com certeza passaria tempo nesse encanto de cidade e um dia voltarei à Turquia para conhecer outros lugares além de Istambul e Capadócia.

3 dias em Goreme, Capadócia.

Quem pretende viajar pela Turquia não pode deixar de incluir a Capadócia em seu roteiro. Estar ali é como viajar no tempo, é se imaginar fora do planeta terra. Localizada na região da Anatólia Central, na parte central da Turquia, é um lugar que mistura paisagens incríveis, cultura e história. E claro, não podendo deixar de lado o voo de balão, que é o ponto alto da viagem, mas a região possui muitas outras atrações interessantes para conhecer.

COMO CHEGAR À CAPADÓCIA.

A melhor forma é, com certeza, de avião. Você pode chegar pelas cidades de Nevsehir ou Kayseri, num voo de apenas 1:30h desde Istambul.eri.
Eu escolhi ir e voltar de ônibus, pela empresa Metro, e não foi uma viagem muito confortável nem pra mim que estou acostumada com horas de ônibus. Talvez porque eu já estivesse nos últimos dias de uma viagem de 20 dias, o cansaço bateu e o desconforto pesou um pouco. Mas, como sempre procuro a forma mais barata de viajar, encarei um ônibus noturno de 10h desde Istambul. A parte boa, é que dá para economizar na diária e dormir no ônibus.
Geralmente compro as passagens pela internet ainda no Brasil, mas desta vez precisei da ajuda do pessoal do hotel em Istambul para comprar a passagem, pois os sites que vendem são todos em turco, e não dá pra entender nada. A passagem custou 90 liras turcas cada trecho.


ONDE SE HOSPEDAR NA CAPADÓCIA

Primeiro é preciso saber que a Capadócia não é uma cidade, mas sim uma região bem grande formada por várias cidades e pequenos vilarejos. Um dos principais lugares da região é Goreme, onde se tem muita coisa para se visitar e é de onde saem os passeios de balão.
Um dos diferenciais para se hospedar ao estar na Capadócia é, sem dúvidas, escolher um dos diversos hotéis cavernas (Cave Hotels) e já entrar no clima do lugar. Eu escolhi através do www.booking.com o "sultan Caves", e foi um dos melhores hotéis que já fiquei. Muito barato, com uma vista incrível, café da manhã turco caprichadíssimo, pessoal agradável, e muito próximo ao centro.

Vista do Hotel, e daí dá para ver o voo dos balões, mas infelizmente nesse dia não houve o voo devido ao clima.

Nascer do dia, vista do hotel.

Meu quarto no Sultan Caves.

O QUE FAZER NA CAPADÓCIA

DIA 1
. MUSEU A CÉU ABERTO DE GOREME - Göreme Open Air Museum

Chegamos em Goreme, ainda pela manhã, fomos direto para o hotel fazer checkin e a primeira visita foi ao Museu a Céu aberto que fica a pouco mais de 1km do centro. Se você estiver disposto dá para ir caminhando cerca de 15 min, ou se estiver bem cansado, como eu, pode pegar um táxi. No nosso caso o pessoa do hotel, sempre muito prestativos, nos levou.

O Museu a Céu Aberto de Göreme abriga hoje diversas igrejas escavadas na rocha em uma arquitetura singular, com afrescos religiosos que ainda mantêm um pouco das cores originais. Desde 1984 faz parte do Patrimônio Histórico da UNESCO. A maioria de suas igrejas são dos séculos X, XI e XII.

Não é possível fotografar no interior das igrejas, por questão de preservação. Mas cada afresco conta um pouco da história cristã na época bizantina. É possível encontrar imagens de São Jorge, assim como de Jesus e Maria. Para quem não sabe, São Jorge, o santo guerreiro, nasceu na região da Capadócia entre os anos 275 e 280.

O ingresso custa - 40 liras turcas -e dá direito a caminhar livremente entre as rochas esculpidas e entrada em todas as igrejas, exceto na Igreja Escura que custa mais - 15 liras. Essa última tem um formato de cruz, com uma cúpula no meio e tem esse nome devido à pequena entrada de luz, que faz com que ela permaneça sempre sombria, o que pode explicar o motivo de os afrescos ali serem os de cores mais vivas. Acredita-se que essa igreja seja datada do século XII ou XIII.




Dia 2 - CIDADE SUBTERRÂNEA DE DERINKUYU

A superfície Capadócia, na Turquia, é de uma beleza única, mas seu subsolo também guarda grandes surpresas. São mais de 100 cidades subterrâneas, das quais apenas 37 já foram abertas. Elas surgiram entre os Séculos VI e VII, quando exércitos persas e árabes invadiram a região e os cristãos bizantinos que viviam no local se viram obrigados a fugir através de túneis secretos.

Essas cidades subterrâneas, declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1985, nunca foram usadas como moradias permanentes, eram habitadas por algum tempo quando os cristãos precisavam se esconder da perseguição religiosa. Períodos esses que chegavam a quatro meses debaixo da terra. As mais conhecidas são Derinkuyu, a mais profunda, e Kaymaklı, a maior delas.

Visitei a cidade subterrânea de Derinkuyu, onde viveram cerca de 10 mil pessoas ao mesmo tempo. Ela tem 85 metros de profundidade, mais de 600 portas que ligam as casas aos pátios, e era formada por cavernas, estábulos, armazéns, refeitórios, igrejas, escolas, quartos e adegas.

Contratamos o tour no hotel, o Green Tour, e depois da cidades subterrânea visitamos outros lugares e no final do passeio o Vale dos Pombos. Não gostei de fazer o tour completo, meu foco era mesmo a cidade subterrânea, caminhamos muito sob um sol quente, e não faria de novo, apenas contrataria o tour para a cidade. O Green tour custou 140 liras.



Vale dos Pombos

Dia 3 VOO DE BALÃO

Havia reservado o voo de balão para o segundo dia, mas devido as condições climáticas, foi remarcado para o 3º. Por isso é importante ter mais de um dia na região, para não arriscar e garantir o passeio que com certeza nos faz visitar a Capadócia. Conto tudo sobre minha experiência de voar de balão na Capadócia no próximo post.


Como o voo acontece muito cedo, às 7h já estávamos de volta no hotel, tomamos o café da manhã, descansamos e saímos para passear pelo centrinho da cidade e comprar algumas lembrancinhas. No final do dia teríamos o ônibus noturno de volta para Istambul.