Amsterdam


Chegamos a Amsterdam 1h da manhã. O nosso voo que sairia às 18h teve um "pequeno atraso" e só embarcamos às 22h. O que foi muito ruim, pois quando chegamos em Amsterdam os transportes públicos já não estavam funcionando e estava chovendo muito, então tivemos que pegar um taxi. Saiu mais caro do que alugar uma Ferrary e dar uma voltinha (rsrs). Mas como toda viagem tem seu contratempo, nada de desanimar, afinal, estávamos em Amsterdam, a cidade mais liberal do mundo.

Ficamos hospedados em um Hostel bem no Centro, onde tudo acontece, na famosa Red Light (falarei mais sobre essa preciosidade posteriormente)

Escolhi o Hotel Torenzicht pela sua localização e li muito boas recomendações pelo booking. O Hotel funciona mais como albergue, e tem banheiro compartilhado. Quem gosta de um pouquinho mais de conforto e tiver problemas com escadas, é melhor procurar outro hotel.

Dia 1 em Amsterdam 

Meu roteiro em Amsterdam estava um pouco solto, passaríamos 3 dias, dessa vez eu não quis incluir muitos museus, queria mais curtir a "vibe" da cidade. E assim, foi o nosso dia. 

Apesar da chuva da noite anterior o dia amanheceu limpo, e uma friozinho de 17 graus. O que foi uma maravilha depois de passar tanto calor na Itália e França.

Com o nosso amigo mapa em mãos decidimos conhecer o máximo possível da cidade a pé. Primeiro destino a 5min de caminhada do hotel a Praça Dam, centro de Amsterdam. E no caminho até ela, passando pelo Red Light, inúmeros restaurantes, lojinhas de souvenir e claro os mais belos canais.

Canais de Amsterdam


Paradinha para apreciar o mais típico Wraps Waffle. Muito, muito, muito delicioso. 


Praça Dam, centro histórico da cidade.

Seguimos da praça Dam em busca da casa da Anne Frank, mas o tamanho da fila nos desmotivou. Tentei comprar o ingresso pela internet, mas os que são disponibilizados para venda on-line são poucos e acabam rápido. Os "exagerados" dizem que é preciso comprar com um ano de antecedência (rsrs). Então decidimos aproveitar mais o nosso primeiro dia na cidade e deixar a visita a Casa da Anne para um próximo dia. 

Fomos então em busca do nossa próximo destino, a Heineken Experience. Visita à primeira fábrica da Heineken, que foi transformada em um museu interativo.  

No caminho até a Heineken, fomos passando por alguns lugares que estavam no roteiro. Como a Praça Leidseplein, que tem inúmeros barzinhos e restaurantes e é um dos bairros mais movimentados da cidade; cheio de turistas, bicicletas (elas estão por todos os lados). Ali perto também está o Hard Rock Café e o Vondelpark, repleto de gringos procurando se refrescar e deitar na grama. (rsrs)

Hard Rock Café Amsterdam


Seguimos mais um pouquinho e chegamos à Praça dos Museus, estrategicamente localizada entre os famosos museus Van Gogh e Rijks, próxima ao museu Stedelijk e à casa de espetáculos Concertgebouw, a praça dos museus é um agradável ponto de encontro em Amsterdã, além de palco para alguns eventos e festivais da cidade. É nesse local que você também vai encontrar o monumento "I amsterdam", uma homeganem à capital da Holanda em letras garrafais. 


I Amsterdam, uma homengem à capital da Holanda em letras garrafais.

Impossível uma foto exclusiva hahaha

No inverno, o lago que fica no centro da praça se transforma em pista de patinação;


Curtindo a "vibe" da cidade!!! Encantada




Depois de curtir a energia desse lugar fantástico e comer um delicioso e legítimo Hot Dog Americano (sim, hot dog americano na Holanda). Seguimos para a nossa Heineken Experience. Sempre seguindo o nosso mapa, chegamos, e já fomos logo entrando, pois também comprei pela internet a entrada. A fila nem era tão grande, mas eu não quis arriscar.

Logo no início você recebe uma pulseirinha fofa com dois "botões" e no fim da experiência pode trocá-los por chopp.



O negócio agora ficou sério


Interagindo com o museu

Pode aprender! :P


A melhor hora, degustação do produto.



Aprendendo a servir um chopp com colarinho.

Vai pro meu "museu" de souvenires. Custo da garrafa com o nome pessoal 6,50 euros.  


A entrada custa 18,00 euros, mas você pode tomar até 3 chopps durante o percurso. E no fim de tudo ainda funciona um bar boate que você pode curtir e aproveitar. Muito legal a experiência.

Saindo da Heineken, voltamos andando para o hotel e no caminho paramos num  dos barzinhos da Praça Leidseplein para aproveitar o restinho do dia e comer as iguarias da cozinha Holandesa. 

Continuando os trabalhos.

Dia 2 em Amsterdam- Visitando Zaanse Schans, Markem e Voledam, a típica Holanda.


A Holanda é o país das flores, quem viaja na primavera, de março à metade de maio (meu sonho) pode vistar o famoso parque Keukenhofe seus lindos campos de Tulipas  (o parque só abre na primavera) . Nós viajamos em julho, no verão, então, para conhecer um pouco da cultura holandesa, incluí no meu roteiro a típica Holanda dos tamancos, queijos e moinhos de vento. 

Eu sempre prefiro fazer os meus passeios "independente", sem agências de turismo, que ditam tempo e hora de retorno, onde almoçar. Mas, dessa vez achei inviável e ficaria complicado conhecer as 3 cidades em um só dia. Então, o melhor seria alugar um carro, ou contratar uma empresa de turismo, (optamos pela segunda opção). Procuramos uma das diversas agências de turismo que tem por Amsterdam. O valor do passeio é 45,00 euros e inclui o transporte (ônibus de turismo, com guia), entrada em um dos moinhos, travessia de barco no verão)

Saímos do hotel as 9h da manhã (o passeio também pode ser a tarde), para ponto indicado pela agência, embarcamos no ônibus de turismo com outros turistas. Durante o percurso o guia conta um pouco da história do lugar. Em 35min chegamos à nossa primeira parada Zaanse Schans e seus famosos, e enormes, moinhos de vento. São 13, e alguns deles são abertos à visitação (custaria 4 euros, mas estava incluído no pacote). Dentro do moinho apresentação de como ele funciona e você também pode ir na parte de cima dele, com uma vista magnífica dos outros moinhos.


Alguns dos 13 moinhos de Zaanse Schans.

Dia um pouco chuvoso. Então, se tem chuva... compre um lindo guarda chuva e curta o momento. 

"Não são gigantes, e sim moinhos de vento." (Dom Quixote de Lá Mancha - Miguel de Cervantes)

Parte de dentro do moinho e apresentação de como ele funciona. 


Parte de cima do moinho. 


O lugar era lindo de se admirar, mas tínhamos que voltar para o ônibus (a parte chata do passeio guiado). 

Seguimos no ônibus em direção à Markem, mais uma cidade do interior, conhecida pela fabricação de tamancos de madeira. Tudo muito fofo. Assistimos uma divertida apresentação de como os tamancos são produzidos, e compramos alguns souvenires fofos. 



A cidade dos tamancos.

Tamancos de madeira. Tudo muito fofoooo!!!

Apresentação de um típico holandês.

"Gosto do catavento. Que quando venta, mostra que o invisível me movimenta." (Clarice Freire) 

Lugar lindo. Amo cidadezinhas de interior.

De Marken seguimos para Voledam, a última cidadezinha a ser visitada. Fizemos a travessia pelas duas cidades de barco pelo  Lago Ijsselmeer, maior lago navegável da Europa Ocidental. Essa travessia só é realizada no verão, pois durante o rigoroso inverno o lago fica congelado. 

Travessia de barco pelo Lago Ijsselmeer, o maior lago navegável da Europa Ocidental.


Chegando em Voledam, assistimos uma apresentação de como os famosos queijos holandeses são produzidos. E a melhor parte... Hummmmm.... A degustação. E são realmente deliciosos, mas infelizmente não tinha como trazer ara o Brasil. 

Terminada a apresentação, olhamos um pouco as diversas lojinhas do lugar, amoçamos num restaurante indicado pelo guia e voltamos para Amsterdam. O passeio dura em torno de 5:30min

Holanda, Voledam, Países Baixos. 

Wraps Waffle - típicos em toda Holanda. Ir à Holanda e não comer um é o mesmo que não comer pizza na Itália. Cada um mais gostoso que o outro, mas o meu preferido é o tradicional com doce de leite. (Huummmmm)



Foi incrível conhecer a típica holanda, eu amo conhecer os interiores dos lugares e sua real cultura. 


De volta à Amsterdam, passeamos livremente pela cidade e à noite  demos uma volta no Red Light, o bairro mais "diferenciado" da cidade (rsrs)
À noite, tudo muda, e aquelas janelas que durante o dia funcionavam como lojas, salões, à noite se transformam e "elas" começam a aparecer. 

Ali, assim como no resto da Holanda, prostitutas têm direitos trabalhistas, pagam impostos sobre o que recebem e se organizam para lutar por melhores condições de trabalho. As vitrines são a forma que as mulheres encontraram de atrair clientes sem desrespeitar a lei, já que elas não podem trabalhar nas ruas e calçadas. Os quartos onde elas prestam serviços ficam nos fundos dessas vitrines e são, em geral, lojas alugadas.


Elas não permitem fotografias.

Dia 3 - Amsterdam - Casa da Anne Frank, Vondelpark, 

Acordamos um pouco mais cedo para tentar visitar a casa da Anne Frank, na ilusão de que chegando lá, os turistas "preguiçosos" ainda estariam dormindo e a fila seria pequena. Doce ilusão, ela estava ainda maior que na primeira tentativa(rsrs). Mas eu não poderia voltar para o Brasil, sem conhecer de perto essa linda e triste história. 

Depois de cerca de 2h de fila, compramos a entrada (9,00 euros) e embarcamos na história de confinamento de Anne e sua família, Judeus escondidos do nazistas durante a gerra. Infelizmente eles foram traídos, dedurados e levados para os campos de concentração. De todos os 8 que estavam escondidos na casa, apenas o pai de Anne sobreviveu, e mais tarde teve acesso ao seu diário e resolveu publicá-lo. 
A casa por si só conta a história, além de vídeos e depoimentos. Não são permitidas fotografias no interior da casa. 

Depois de uma fila de 2h, a entrada da Casa Museu

Única foto tirada dentro da casa, parede falsa que dava acesso ao quarto onde eles ficaram escondidos.  Qualquer semelhança com a atriz de "A Culpa é das Estrelas" desconsiderem. rsrs



Conhecendo de perto a história dessa guerreira.


Oscar de melhor roteiro.

Depois de sair da visita, ainda com mais desejo de aproveitar a vida, alugamos uma "bike", para fechar com chave de ouro a viagem. Além do que, ir a Amsterdam e não alugar uma "bike" é como ir a Veneza e não passear de gôndola. 
O aluguel da bicicleta varia de acordo com o tempo. Alugamos por 3h, e custou 9,00 euros cada. 

Fizemos o percurso que já conhecíamos, além de, enfim, conhecer o Vondelpark, e lá estavam, os turistas se deliciando na grama, andando de "bike", aproveitando um belo sol depois de um dia de chuva.

 "Apetecia-me andar de bicicleta, dançar, assobiar, ver o mundo, gozar a minha juventude, ser livre." (Anne Frank, 24 de dezembro de 1943)



Vondelpark

Vai e procura os campos, a natureza e o sol. Vai, procura a felicidade em ti e em Deus. Pensa no que é belo e se realiza em ti e à tua volta. Sempre e sempre de novo. (Anne Frank)

Vondelpark.


 Curtimos um pouco a "vibe" incrível do lugar e tivemos que voltar, devolver as bicicletas, ir para o hotel, pegar as malas e ir para a Estação Central caminhando (sim, bem pertinho do hotel)

Pegamos um trem de volta para Paris, apenas para dormir, pois o nosso voo de volta para o Brasil sairia de lá no dia seguinte. 
















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