Chiang Mai - 2 dias na segunda maior cidade da Tailândia.

Quando estava montando o roteiro para o sudoeste asiático, fui completamente cativada com o fato de conhecer Chiang Mai. Bem diferente do caos de Bangkok e da badalação das cidades de praia, Chiang Mai, no norte da Tailândia, apesar de ser a segunda maior cidade da Tailândia, tem a cara e o clima de interior. Uma atmosfera zen, contato com a natureza, templos, cultura e história.

Como em tantos outros lugares que tive o prazer de conhecer durante a viagem, com certeza ficaria mais dias na cidade e exploraria mais o que, com certeza, Chiang Mai tem para oferecer.

Nos hospedamos no hotel "Chiang Mai Night Bazar" localizado exatamente na esquina do Night Bazar. Gente receptiva e hotel charmoso, a cara da Tailândia.

Dia 1 - Patara Elephant Farm

O ponto alto da nossa estadia em Chiang Mai era o passeio com elefantes. Contactei ainda no Brasil O "Patara Elephant Farm" (É interessante agendar antes, pois a procura é alta e as vagas por dia são limitadas). Muito mais que um passeio com elefantes, a Patara Elephant Farm, em Chiang Mai, é uma reserva que proporciona um dia completo em contato com os animais e com a natureza. Pesquisei bem antes de escolher o lugar onde eu passaria dia com esses animais incríveis, pois muitos deles maltratam os elefantes, que servem apenas de atração para turista.

Você tem duas opções de passeio. O de 6 a 8 horas (380,00 reais) e de 4 a 5 horas (580 reais). Escolhi o segundo por ser mais barato e também porque eu não teria muito tempo na cidade. Mas acredito que foi o suficiente. A empresa te busca no hotel e te leva para a reserva que fica a uns 40 km. Eles começam falando do objetivo da reserva que é de resgatar e cuidar dos elefantes que sofrem maus tratos. Depois interagimos com os os elefantes, damos comida e banho neles no rio. E no fim, voltamos para a base com os animais. Sempre com muito cuidado e carinho.

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Dia 2 - Tribo das Mulheres Girafas (Long Neck Village)


As mulheres da tribo Karen são famosas por acumular argolas pesadas ​​ao redor do pescoço, antebraços e canelas. Na verdade trata-se de um assentamento de refugiados. Originários do Myanmar (antiga Birmânia), o povo dessa tribo foi tão perseguido por questões étnicas que muitos deles resolveram abandonar seus lares e fugir. Hoje existem cerca de 40 mil pessoas da tribo e parte desse povo vive em pequenos pedaços de terra distribuídos pela Tailândia. Como são refugiados, apenas alguns poucos homens podem sair dali. O restante não pode deixar o acampamento para trabalhar, estudar ou passear.

Existem diversas teorias sobre o real motivo de apenas as mulheres usarem as argolas. Algumas dizem que seria para embelezar as mulheres e outras que o uso dos colares começou para proteger dos ataques de tigres. Porém, a maior razão pela qual as mulheres Karen continuam alongando seus pescoços, braços e pernas até hoje é bem simples: a tradição!

A tribo fica um pouco afastada da cidade, a melhor forma de fazer visita talvez seja com um tour contratado, mas como tínhamos pouco tempo, contratamos um "uber" para os levar e esperar para voltar. A entrada para visitar a tribo custou 500 baths (50 reais). Confesso que fiquei dividida entra "financiar" um turismo e não concordo, mas ao mesmo tempo me vi ajudando pessoa que dependem da venda de seu artesanato para sobreviver.





O TEMPLO DA MONTANHA (Wat Phra That Doi Suthep)


Uma outra atração imperdível de Chiang Mai é o "Wat Phra That Doi Suthep" conhecido como o Templo da Montanha. Fica um pouco afastado da cidade, 15km do centro e você pode visitá-lo em tour guiados, ou por conta própria.

Conta a história que um monge chamado Sumanathera teve o sonho, que o dizia para procurar, na área remota de Pang Cha, uma relíquia. Ele o fez e encontrou um osso, que se acreditou pertencer ao próprio Buda. Ele o levou ao rei Dhammaraja, que governava Sukhotai, mas as propriedades mágicas esperadas do artefato não se manifestaram e assim a história caiu em descrédito.

O rei Nu Naone, governante do reino de Lanna, região que hoje corresponde a Chiang Mai, porém, ao tomar conhecimento dos acontecimentos, pediu permissão para ver a relíquia e, em sua presença, ela se dividiu em duas partes, atestando assim seus poderes. Uma delas, foi consagrada em um templo em Sukhotai. A outra, foi deixada nas costas de um elefante branco, que foi liberado na selva e correu até o topo do monte Doi Suthep, onde três sons com sua tromba e caiu morto. Isso foi considerado um presságio de que aquele seria um lugar sagrada e assim iniciou-se a construção do Wat Phra That, também conhecido como templo da montanha.



NIGHT BAZAR

O Night Bazar de Chiang Mai é o melhor lugar para comprar os tão desejados souvenirs, comer guloseimas locais e conhecer um pouco da cultura tailandesa. Nos hospedamos bem ao lado do Night Bazar, e é de fato a melhor região para ficar em Chiang Mai.



Chiang Mai é com certeza um destino imperdível para quem vai conhecer a Tailândia. Gente receptiva e simples, que preserva a cultura e tradição de seu povo. Ficaria mais dias, com certeza, para poder conhecer cada cantinho dessa cidade linda e cheia de magia.

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