Arequipa e Puno/ Peru


Chegando em Arequipa:

Dia 5 - Arequipa

Depois de 18 cansativas horas de ônibus, escolhemos a empresa Cruz del Sur, por ser uma das mais seguras. (dica: ver a opção de ir de avião até Arequipa, não é tão caro e com certeza é menos cansativo)

Dia amanhecendo e chegando a Arequipa. Belas paisagens, a parte boa de viajar de "busão".



Chegamos a Arequipa por volta das 9h da manhã, depois de uma longa noite mal dormida, e claro, não dá pra perder tempo. Tomamos um banho, deixamos as coisas no hotel (um achado, bem na praça central da cidade. Reservei tudo com antecedência pelo booking) e fomos desbravar a cidade branca. Compramos o ingresso no ônibus de turismos que passou pelos principais pontos da cidade. Uma cidade encantadora, toda branca, devido a construção ter sido com as pedras vulcânicas "sillar" do vulcão "El misti" (O mestre). Que está adormecido e não extinto como os outros dois.  O vulcão pode ser visto por toda da cidade e eu diria que ele é um pouco intimidador. (Esse é o meu terceiro vulcão, depois do vulcão Villarica em Pucón/Chile e o Tronado/Bariloche eu tenho um fascínio por eles). 

Ônibus de turismo, 25,00 Soles (25 reais)

O passeio começa visitando os principais pontos turísticos da cidade, o mosteiro de Santa Catalina, Plaza de Armas.

Plaza de Armas de Arequipa.

 A primeira parada é no Mini Zoológico da cidade, uma llama e um camelo e só (Oi?). Cuidado com as llamas, elas são traiçoeiras e cospem mesmo. 

Zoo da cidade


Depois uma para em Janaguara. Neste bairro há uma bonita praça, o mirador Yanahuara e, cujos arcos são cobertos com frases de pessoas célebres de Arequipa. 

Arcos da praça Janaguara.

Arcos da praça.

Seguimos para o Mirador Del Carmen. Com uma das melhores vistas para os Vulcões da cidade. Nesta parada a guia explica um pouco sobre a origem da cidade e nos oferece para saborear o famoso sorvete de queijo de Arequipa. 

El Equeco, considerado o Deus da Abundância e Felicidade.

Mirante del Carmen

Admirando o Vulcão El Mistri



Em seguida fomos a mansão do fundador. É o fundador da cidade. E foi nessa parada que eu tirei uma das fotos mais emocionantes. Uma senhorinha tipicamente peruana (fofa) oferece gaviões para tirar fotos. E diferente de outros lugares turísticos, apenas 2,00 soles e uma bela foto.


Última parada foi numa região chamada Molino de Sabandía, com um jardim incrível. e por fim voltar para o ônibus e para o hotel.

Obs.: Na cidade há também o museu onde se encontra a múmia mais conservada do mundo a famosa Juanita, mas quando estive lá a múmia havia sido retirada para reestruturação. 
Quem tiver oportunidade de ficar mais um dia deve conhecer o Canion de colca, não tivemos tempo pois ficamos apenas um dia nessa cidade fabulosa. Se pudesse acrescentaria mais um dia para conhecê-lo.


Dia 6 - Puno

Acordamos um pouco mais tarde para descansar e seguimos direto para o terminal para pegar o próximo ônibus, agora com destino a Puno, conhecida por ser a cidade mais folclórica do Peru. Chegando lá entendi o porquê. Quanta riqueza, quanta "artesanía".  Puno  faz divisa com a Bolívia através do lago Titikaka e está a  4.000 mil metros acima do nível do mar. Foi preciso muita pastilla pra "sorochi" o famoso mal da altitude. 
Chegamos depois de 6h de viagem desde Arequipa a Puno. Chegamos já era noite, um frio de 7 graus. Fizemos o check in e saímos para comer algo.

Plaza de Armas de Puno.


Dia 7 Puno - Lago Titicaca

Lago Titikaka e uma das partes da viagem que mais me tocou. Compramos o passeio no hotel e o guia nos buscou as 7h da manhã. Nos levou até onde saiam os barcos e de lá seguimos com mais um grupo de turistas para a navegação no mais alto lago navegável do mundo.




Navegação pelo lago Titicaca chegando a Isla de Los Uros. 


Na primeira parte da navegação depois de 1h paramos na "Isla de Los Uros" a ilha "flotante". Ainda longe dá pra enxergar as cores e os típicos moradores da ilha. O barco parou e descemos, na primeira parte da ilha há uma apresentação de como ela foi construída e como eles vivem na ilha. Como se alimentam e apresentam um pouco de sua "artesanía". Um show de cores, um show de cultura.


Eles sobrevivem do turismo, vendendo sua "artesania" e vivendo da forma mais simples. Preservam sua língua nativa e passam seus costumes de geração em geração.



Eu que amo artesanato, eu que amo a cultura local do lugar que visito. Fiquei extremamente encantada com o Peru e suas cores. Enchi a mala e a memória de lembranças.

 Logo após a fofa apresentação tem a opção de dar um passeio de "gôndola", por um precinho de 10 soles. E ainda conhecer  o artesanato local.


"Atravessar mares e continentes, transpor barreiras, saber de outras gentes e de outros costumes."


Depois de passar uma boa parte da manhã, seguimos navegação para conhecer a próxima ilha. Há duas opções de passeio. Conhecer apenas a Isla de los Uros, ou conhecer também a Isla Taquile. E quem não tiver disposição é melhor ficar só na primeira ilha, pois subir uma ilha à 4.000 m de altitude não é para qualquer um. Que aventura, nenhuma foto consegue descrever a subidinha “punk” que encaramos. (rsrs).

Subidinha "punk" à 4.000 mil metros acima do nível do mar. O nosso guia "my friend" nos deu essa erva para ajudar a repor o oxigênio.  É só amassá-la na mão e cheirar. Dá realmente uma aliviada no cansaço. Mas na verdade eu precisava era de um guincho. Dá vontade de desistir, mas ainda bem que não desisti. 

A vista e o que encontramos lá em cima, digamos que compensou, e a emoção de estar tão perto de uma cultura tão diferente da nossa também.

Metade da subida e a vista já se faz linda.

Chegando na parte de cima da ilha, paramos para almoçar num típico e acolhedor restaurante, e além de uma deliciosa “truta” nos deparamos mais uma vez com apresentações da cultura local, música, e também explicações de como é a hierarquia familiar da ilha. O respeito pelos mais velhos, e aprender que cada traje utilizado por eles tem um significado.

Apresentações de como eles fazem o próprio detergente e também shampoo. Musíca típica Peruana, e uma Truta da ilha. Tudo lindo, tudo encantador.


Depois de almoçar e admirar o lindo visual do lago Titikaka, descemos a ilha, e com certeza a frase vem a calhar “Para baixo todo santo ajuda” rsrs.

Voltamos para o barco e a navegação de volta até a cidade. À noite aproveitar um pouco a acolhedora cidade. E esperar a hora para o próximo ônibus que nos levaria depois de 6h para o destino final e mais esperado da viagem. Cuzco e, claro, Machupichu.

Lago Titikaka 










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