Na Indonésia, 88% da população é muçulmana. Porém, Bali é uma das exceções do país, pois sua população é predominantemente hinduísta. A vida religiosa dos balineses é muito ativa. É muito interessante ver toda a movimentação em torno das coloridas oferendas que são feitas diariamente para os deuses. Tem oferenda espalhada por todos os cantos, em frente aos comércios, casas, templos, etc.
ONDE SE HOSPEDAR EM UBUD
Primeiramente, a hospedagem em Ubud é muito barata, e há hotéis de todos os tipos. O ideal é se hospedar em uma das ruas principais, que são mais próximas ao centrinho e são repletas de bares e restaurantes. Nos hospedamos no "Hotel Casa Ganesha", a uma curta caminhada da "Monkey Flrorest" e do centrinho, gente muito receptiva e atenciosa.
UBUD - Dia 1
Chegamos em Bali pelo aeroporto de Denpasar, que fica a 1h de Ubud. Logo ao chegar no aeroporto muitas pessoas começam a oferecer o serviço de táxi, e oferecem a preços exorbitantes, então não feche com a primeira e insistente pessoa que vier lhe oferecer, negocie bem e veja o melhor preço. Ainda no caminho para o hotel, o motorista passou em uma casa de câmbio, para trocarmos nossos dólares pelos milhões de Rúpias, pela primeira vez na vida fui milionária (hahaha).
Seguimos para o hotel, almoçamos lá mesmo e logo saímos para conhecer a cidade e o centrinho, com muitas lojas, muito artesanato local e uma espiritualidade incrível e contagiante.
No começo da noite, voltamos ao centro para assistir um espetáculo de dança da cultura balinesa, o espetáculo do Café Lótus é o mais famoso da cidade, mas optamos pelo espetáculo do Grande Palace, e não me arrependi. É o mesmo do Café, mas a diferença é que o público fica bem pertinho da apresentação, diferente do Café Lotus, que as mesas do restaurante ficam bem distantes. Mas, quanto a conhecer o restaurante Café Lotus, vale uma ida em um outro dia.
UBUD- Dia 2 Conhecendo os arredores de Ubud
Dia de imergir ainda mais na fascinante história e cultura de Ubud. Contratamos o motorista do hotel para passar o dia conosco e nos levar aos arredores de Ubud e alguns dos mais importantes templos.
Arrozais de Tagalalang - Começamos o dia visitando um dos mais importantes arrozais de Bali. O arroz, além de ser a base da alimentação balinesa, faz parte da cultura local. O cultivo é feito conforme rituais milenares, intrinsecamente ligados à religião e à filosofia local. Os campos de arroz são quase obras de arte. Um dos mais bonitos é o de Tegalalang, que fica cerca de 15 minutos do centro de Ubud. Os campos têm vários tons de verde e são extremamente bem cuidados. Os coqueiros ainda dão um charme extra.
Bali Pulina Coffee Plantations - Experimentando o famoso Kopi Luwak - Das plantações de Arroz, seguimos para a plantação de café. Estar na indonésia e não experimentar o famoso "Kopi Luwak" seria uma pena. Kopi Luwak é considerado o melhor café do mundo e o mais caro também. É produzido na região de Java e a partir das fezes de um bichinho chamado Cevita. Não paga nada para entrar e ainda ganhamos uma rodada experimental de vários cafés. Mas o famoso Kopi Luwak é preciso comprar para experimentar. Mas nem é tão caro assim, uma xícara 5 dólares.
Templos de Bali
Continuamos a percorrer os arredores da cidade e visitamos alguns importantes templos. Cada um conta uma diferente história das crenças balinesas.
TEMPLO GOA GAJAH (CAVERNA DO ELEFANTE)- Construído no século IX como um santuário, o local sofreu um severo terremoto, mas a Cova do Elefante continuou intacta. Trata-se de uma gruta esculpida por fora, escura por dentro, onde reis costumavam fazer suas rezas e oferendas.
GUNUNG KAWI ROCKY TEMPLE- Templo hindu mais antigo de Bali, foi construído no século XI, esculpido num paredão de quase dez metros de altura.
PURA TIRTA EMPUL (O TEMPLO DA ÁGUA SAGRADA) - Um dos templos mais famosos de Bali, é um local sagrado onde as pessoas fazem um ritual de purificação, tomando banho em suas águas.
Para entrar nos templos é necessário que você use um "sarong" ou uma calça para enrolar na cintura. Uso obrigatório para mulheres e homens, e eles costumam emprestar na entrada de cada templo. A entrada em cada um deles custa 15mil rúpias e ficam cerca de 30 min de Ubud.
UBUD - Dia 3 - Diversão na Floresta dos Macacos
A Floresta dos Macacos de Ubud é uma área destinada ao culto hindu balinês e todos os aspectos do local possuem um significado sagrado, como as árvores, os templos e até mesmo os macacos.
Há mais de 600 macacos que vivem em quatro grupos, no local. No hinduísmo balinês, que incorpora elementos do animismo, budismo e cultos ancestrais, os macacos são considerados tão sagrados quanto os templos. Geralmente, esses animais costumam ser bastante atrevidos. Por isso, não os alimente (a não ser com as bananas que podem ser compradas na entrada do parque) e guarde tudo o que eles puderem pegar.
O local abre diariamente. A taxa de entrada de 40 mil rúpias (10 reais) contribui para a manutenção do local. Além disso, é possível fazer doações na entrada principal. No mais é caminhar pela floresta e se divertir com os fofinhos e espertos macaquinhos, tendo os cuidados necessários para não desrespeitar o ambiente deles e não se machucar, afinal são animais selvagens.
UBUD - Dia 4
O último dia na cidade, estava reservado para escalar o Vulcão Mont Batur, mas o cansaço falou mais alto e decidimos apenas ter um dia livre na cidade, comprar as lembrancinhas no mercado central e explorar um pouco mais o centrinho.
Estar em Ubud, depois de alguns dias de viagem pelo sudoeste asiático foi uma reposição de energia. As pessoas, a história, o clima da cidade, deixa qualquer um energizado. Caminhar por suas ruas, escolher alguns dos vários restaurantes, fazer massagem, ir para um SPA, ter aulas de Yoga, aula de culinárias, e tantos outros atrativos únicos dessa região, fazem de Ubud um lugar realmente especial.
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