Itália - Nápoles, Capri e Pompeia

Dia 11 na Itália - Ilha de Capri

Incluí de última hora essas cidades no meu roteiro, muita gente faz um bate e volta desde Roma, mas eu queria explorar um pouquinho mais e, claro, comer a famosa pizza de Nápoles. Então, diminui um dia em Roma e reservei hotel em Nápoles, que serviria de base para conhecer a famosa Ilha de Capri e as Ruínas históricas da cidade de Pompeia. 

Reservei o Hotel Ideal, que fica localizado na Piazza Garibaldi, exatamente em frente à estação Central de Nápoles.

Saímos de Roma às 7:30 da manhã, a viagem durou 2 horas pois não era trem de alta velocidade. Chegando em Nápoles deixamos as malas na recepção do hotel, pois ainda não estava na hora do check in e seguimos para o metrô da Praça Garibalde em direção a estação mais próxima ao porto de Nápoles, onde saem os barcos para Capri.

O valor da travessia varia de 15,00 a 19,00 euros, cada trecho, de acordo com o horário, e dura cerca de 1h.

Chegamos ao nosso destino, a famosa Ilha de Capri, mudando completamente o cenário e aumentando ainda mais o calor de 37º do verão Europeu. Meu primeiro contato com o Mar Mediterrâneo, considerado o maior mar do mundo.

Conhecemos primeiro a parte inferior da ilha, repleta de restaurantes. E para subir à ilha, há 3 formas: De táxis super fofos e conversíveis (um luxo), ônibus ou de Funicular que custa 4,00 euros ida e volta.

Táxis em Carpi. 

Funicular.

A parte superior da ilha parece coisa de outro mundo, lá você se depara com grifes que você só vê na televisão em filmes de Hollywood.

 
Chegando na parte superior da ilha, você se depara com essa vista...

Turismo de Luxo em Capri. (Só olha rsrs)

Em cada lugar que vou gosto de experimentar as especiarias do lugar, e em Capri não poderia deixar de provar a deliciosa torta caprese. 

Torta Caprese

Depois de conhecer a parte superior da ilha, descemos através do funicular e procuramos um restaurante na praia para almoçar. E apesar da riqueza do lugar os preços do almoço não fugiu do normal que estávamos pagando.

Almoçar com uma vista dessas não tem preço. 

Depois do almoço, hora de realmente desfrutar do que o lugar oferece,  mergulhar nesse mar azul, e esfriar um pouquinho o calor do verão Europeu. 

O azul do Mar Mediterrâneo

Uma delícia para refrescar e renovar as energias.

Há também a opção de fazer o passeio de barco ao redor da ilha, que passa pelos principais pontos e também pela Gruta Azul. Ou ainda alugar uma lancha e fazer um passeio mais reservado.

No fim do dia pegamos o barco de volta para Nápoles e na volta em frente ao porto, um ônibus até o hotel. 

À noite comemos a famosa pizza de Nápoles, e realmente foi a pizza mais gostosa de todas.

A cidade de Nápoles é a terceira maior cidade da Itália, e é de grande importância econômica devido ao seu porto. Mas ela não é uma cidade tão agradável para "turistar" é um pouco bagunçada e sem muitos atrativos. Ficamos nela realmente como base, para conhecer outros lugares na proximidade. 


 Dia 12 na Itália - Ruínas de Pompeia

Último dia na tália,  dia seria corrido, conhecer a cidade de Pompeia que fica a cerca de 20km de Nápoles e voltar para Roma e pegar o voo para Amsterdam, nosso último destino. A cidade de Pompéia foi destruída pelo Vulcão Vesúvio no ano de 79 d.C..

A melhor forma de chegar em Pompéia a partir de Nápoles é de trem e leva cerca de 30 min. Fizemos logo o check out no hotel, deixamos as malas no guarda volumes e fomos para a Estação Central.

Dentro da Estação Central é só seguir as placas em direção à Estação Circumvesuviana, O bilhete de trem ida e volta custa cerca de 5,00 euros e eles já vendem ida e volta. 
Há três linhas de trem na estação Circumvesuviana, a linha amarela, vermelha e azul. A linha Azul segue direto para Sorrento e é essa que passa por Pompeia. Em direção a Sorrento há várias estações com nome Pompei, a que dá acesso às Ruínas é a Estação POMPEI SCAVI - VILLA DEI MISTERI.



É só seguir as placas no metrô que levem à linha de trem Circumvesuviana.

Essa é a estação que deve descer para o acesso às ruínas de Pompeia.



Descemos na estação e seguimos em direção às ruínas, no caminho até a entrada vários "cambistas" começam a oferecer a entrada a 14, 15 euros; na entrada oficial custa 11,00 euros. Compramos nossas entradas, alugamos um áudio guia que custou 7,00 euros, pegamos o mapa e seguimos para conhecer a "Cidade Fantasma".


Entrada para as ruínas.

Ao fundo da imagem o responsável pela destruição da cidade. Vesúvio.


Conhecendo as Ruínas.

Mais uma vista do vulcão Vesúvio

Casa do Fauno.

Estátuas petrificadas encontradas em escavações nas ruínas.

Incrível. Seria o corpo de uma criança encontrado nas ruínas da cidade.

Visitamos as ruínas em duas horas, focando seus principais pontos e voltamos para a estação de trem.  No caminho de volta à estação...

Olha o tamanho do limão. (rsrs) E o suco é uma delícia. ;)

Voltamos para Nápoles pegamos as malas no hotel e seguimos para a estação Central para pegar o trem para Roma. Dessa vez, na volta o trem de alta velocidade, e ao invés de 2h horas de viagem levamos apenas uma.

Chegando em Roma, na estação, há um trem específico que leva até o aeroporto Fiumicino e custa 15,00 euros. A empresa é a Leonardo Express. Tem placas por todas as partes da estação levando até o trem. Os taxistas em frente a estão cobram 48,00 euros a viagem. 


Último dia na Itália. Um lugar apaixonante de sangue latino e cada lugar com uma peculiaridade diferente. É realmente incrível.









"



Amsterdam

Chegamos a Amsterdam 1h da manhã. O nosso voo que sairia às 18h teve um "pequeno atraso" e só embarcamos às 22h. O que foi muito ruim, pois quando chegamos em Amsterdam os transportes públicos já não estavam funcionando e estava chovendo muito, então tivemos que pegar um taxi. Saiu mais caro do que alugar uma Ferrary e dar uma voltinha (rsrs). Mas como toda viagem tem seu contratempo, nada de desanimar, afinal, estávamos em Amsterdam, a cidade mais liberal do mundo.
Ficamos hospedados em um Hostel bem no Centro, onde tudo acontece, na famosa Red Light (falarei mais sobre essa preciosidade posteriormente)
Escolhi o Hotel Torenzicht pela sua localização e li muito boas recomendações pelo booking. O Hotel funciona mais como albergue, e tem banheiro compartilhado. Quem gosta de um pouquinho mais de conforto e tiver problemas com escadas, é melhor procurar outro hotel.
Meu roteiro em Amsterdam estava um pouco solto, passaríamos 3 dias, dessa vez eu não quis incluir muitos museus, queria mais curtir a "vibe" da cidade. E assim, foi o nosso dia. 
Apesar da chuva da noite anterior o dia amanheceu limpo, e uma friozinho de 17 graus. O que foi uma maravilha depois de passar tanto calor na Itália e França.
Com o nosso amigo mapa em mãos decidimos conhecer o máximo possível da cidade a pé. Primeiro destino a 5min de caminhada do hotel a Praça Dam, centro de Amsterdam. E no caminho até ela, passando pelo Red Light, inúmeros restaurantes, lojinhas de souvenir e claro os mais belos canais.
oth; text-align: center;"> Interagindo com o museu
text-align: justify;"> "clear: both; text-align: center;">

Elas não permitem fotografias.

Dia 3 - Amsterdam - Casa da Anne Frank, Vondelpark, 

Acordamos um pouco mais cedo para tentar visitar a casa da Anne Frank, na ilusão de que chegando lá, os turistas "preguiçosos" ainda estariam dormindo e a fila seria pequena. Doce ilusão, ela estava ainda maior que na primeira tentativa(rsrs). Mas eu não poderia voltar para o Brasil, sem conhecer de perto essa linda e triste história. 

Depois de cerca de 2h de fila, compramos a entrada (9,00 euros) e embarcamos na história de confinamento de Anne e sua família, Judeus escondidos do nazistas durante a gerra. Infelizmente eles foram traídos, dedurados e levados para os campos de concentração. De todos os 8 que estavam escondidos na casa, apenas o pai de Anne sobreviveu, e mais tarde teve acesso ao seu diário e resolveu publicá-lo. 
A casa por si só conta a história, além de vídeos e depoimentos. Não são permitidas fotografias no interior da casa. 

Depois de uma fila de 2h, a entrada da Casa Museu

Única foto tirada dentro da casa, parede falsa que dava acesso ao quarto onde eles ficaram escondidos.  Qualquer semelhança com a atriz de "A Culpa é das Estrelas" desconsiderem. rsrs



Conhecendo de perto a história dessa guerreira.


Oscar de melhor roteiro.

Depois de sair da visita, ainda com mais desejo de aproveitar a vida, alugamos uma "bike", para fechar com chave de ouro a viagem. Além do que, ir a Amsterdam e não alugar uma "bike" é como ir a Veneza e não passear de gôndola. 
O aluguel da bicicleta varia de acordo com o tempo. Alugamos por 3h, e custou 9,00 euros cada. 

Fizemos o percurso que já conhecíamos, além de, enfim, conhecer o Vondelpark, e lá estavam, os turistas se deliciando na grama, andando de "bike", aproveitando um belo sol depois de um dia de chuva.

 "Apetecia-me andar de bicicleta, dançar, assobiar, ver o mundo, gozar a minha juventude, ser livre." (Anne Frank, 24 de dezembro de 1943)



Vondelpark

Vai e procura os campos, a natureza e o sol. Vai, procura a felicidade em ti e em Deus. Pensa no que é belo e se realiza em ti e à tua volta. Sempre e sempre de novo. (Anne Frank)

Vondelpark.


 Curtimos um pouco a "vibe" incrível do lugar e tivemos que voltar, devolver as bicicletas, ir para o hotel, pegar as malas e ir para a Estação Central caminhando (sim, bem pertinho do hotel)

Pegamos um trem de volta para Paris, apenas para dormir, pois o nosso voo de volta para o Brasil sairia de lá no dia seguinte.